POTENCIAL FUNGITÓXICO DE EXTRATOS DE JATROPHA GOSSYPIFOLIA NO CONTROLE DE BIPOLARIS SP. DA CULTURA DO MILHO

Autores

  • Carolina Aparecida Straioto Cordeiro Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia
  • Ayure Gomes da Silva Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia
  • Eliane Divina Toledo
  • Jaà­za Francisca Ribeiro Chagas

Palavras-chave:

zea mays, extratos vegetais, bipolaris sp

Resumo

A ESP�CIE JATROPHA GOSSYPIIFOLIA, MAIS CONHECIDA COMO PINH�O-ROXO, OCORRE EM TODAS AS REGI�ES BRASILEIRAS. ESTUDOS VEM SENDO REALIZADOS PARA AVALIAR O POTENCIAL TOXICOLÓGICO DESSA ESP�CIE EM HUMANOS E ANIMAIS. O FUNGO BIPOLARIS SP. � AGENTE CAUSADOR DA MANCHA DE BIPOLARIS, UMA DAS PRINCIPAIS DOEN�AS FOLIARES DA CULTURA DO MILHO, OCASIONANDO DANOS SIGNIFICATIVOS EM DECORR�NCIA DA DESTRUI��O DOS TECIDOS FOLIARES E CONSEQUENTEMENTE REDUÇÃO DE FOTOASSIMILADOS. O DELINEAMENTO EXPERIMENTAL FOI INTEIRAMENTE CASUALIZADO, EM ESQUEMA FATORIAL (5X3X2), COM QUATRO REPETI��ES. PARA OBTEN��O DO EXTRATO AQUOSO, 50G DE MATERIAL VEGETAL IN NATURA FOI TRITURADO ACRESCIDO DE 100 ML DE �GUA DESTILADA, EM SEGUIDA, O EXTRATO OBTIDO FOI FILTRADO COM GAZE DUPLA. PARA O PROCESSO DE OBTEN��O DO EXTRATO ETANÓLICO, 15G DE MATERIAL VEGETAL SECO E TRITURADO (FOLHA E HASTE) FORAM ACONDICIONADOS EM ERLENMEYERS SEPARADAMENTE, ACRESCIDOS DE 60 ML DE �LCOOL 40%. OS FRASCOS FORAM VEDADOS E DEIXADOS PARA FERMENTAR NO ESCURO POR UM PER�ODO DE 15 DIAS, EM TEMPERATURA AMBIENTE. PARA OBTEN��O DO EXTRATO DECOCTO, 10G DE MATERIAL VEGETAL SECO E TRITURADO (HASTE E FOLHA) FORAM ACONDICIONADOS EM ERLENMEYERS SEPARADAMENTE, EM SEGUIDA, 200 ML DE �GUA DESTILADA EM EBULI��O FOI VERTIDA SOBRE O MESMO, SENDO ESTE DEIXADO PARA DESCANSAR SOBRE A BANCADA AT� ESFRIAR. AL�QUOTAS DE 400 �ΜL DE CADA CONCENTRA��O DAS DIFERENTES PARTES DA PLANTA FORAM ADICIONADAS A 100 ML DE BDA, POSTERIORMENTE VERTIDOS EM PLACA DE PETRI, 48 HORAS APÓS O PROCEDIMENTO FORAM DEPOSITADOS DISCOS DE 5MM DE DI�METRO DO FUNGO BIPOLARIS SP. AO CENTRO DA PLACA. O EXPERIMENTO FOI MANTIDO EM C�MARA BOD COM FOTOPER�ODO 12 HORAS LUZ/12 HORAS ESCURO, EM TEMPERATURA AMBIENTE DE 23�ºC. A AVALIA��O FOI REALIZADA ATRAV�S DE MEDIDAS DIAMETRALMENTE OPOSTAS DA COL�NIA, 48H APÓS A DEPOSI��O DOS DISCOS NAS PLACAS, DURANTE O PER�ODO DE 10 DIAS. OS DADOS COLETADOS FORAM UTILIZADOS PARA CALCULAR O �NDICE DE CRESCIMENTO MICELIAL. O RESULTADO DA ANÁLISE DE VARI�NCIA INDICOU DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS NA ATIVIDADE ANTIF�NGICA DOS EXTRATOS VEGETAIS SOBRE O PATÓGENO. A ANÁLISE DE VARI�NCIA TAMB�M INDICOU SIGNIFIC�NCIA QUANDO FORAM COMPARADAS INTERA��ES DUPLAS. PARA A CONCENTRA��O 100%, O EXTRATO ETANÓLICO SE MOSTROU MAIS EFICIENTE QUE OS DEMAIS NO CONTROLE DO �NDICE DE CRESCIMENTO MICELIAL. PARA A CONCENTRA��O 75% E 50%, OS EXTRATOS ETANÓLICO E DECOCTO CONTROLARAM IGUALMENTE O CRESCIMENTO MICELIAL, EM UM N�VEL SATISFATÓRIO. OS TRATAMENTOS ETANÓLICO E DECOCTO OBTIDOS ATRAV�S DAS FOLHAS INDUZIRAM UM MENOR CRESCIMENTO MICELIAL SE COMPARADO AOS EXTRATOS DE HASTES. PARA O TRATAMENTO AQUOSO BRUTO, O EXTRATO DE HASTES SE MOSTROU SUPERIOR. CONCLUI-SE QUE OS M�TODOS DE EXTRA��O MAIS INDICADOS SÃO ETANÓLICO E DECOCTO, RESPECTIVAMENTE, NAS CONCENTRA��ES 100%, 75% E 50% PARA EXTRATO ETANÓLICO E 75% E 50% PARA O EXTRATO DECOCTO, POIS ESTES INIBIRAM SIGNIFICATIVAMENTE O �NDICE DE CRESCIMENTO MICELIAL. QUANTO A PARTE VEGETAL, OS EXTRATOS DE FOLHA FORAM SUPERIORES PARA EXTRATO DECOCTO E ETANÓLICO.

Publicado

2018-10-24