CORRELAÇO DO HPV COM CÂNCER UTERINO E A IMPORTÂNCIA DA COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA COMO MÉTODO DE DIAGNÓSTICO

Resumo

O C�NCER SE TORNOU UM PROBLEMA DE SAÚDE MUNDIAL, SENDO RESPONS�VEL POR UM GRANDE N�MERO DE ÓBITOS A CADA ANO EM TODO MUNDO. O C�NCER DE COLO DE �TERO � O SEGUNDO TIPO DE C�NCER ENTRE AS MULHERES NO BRASIL, FICANDO ATR�S APENAS DO C�NCER DE MAMA. O C�NCER SE DESENVOLVE ATRAV�S DO AUMENTO DESCONTROLADO DA DIVIS�O CELULAR PODENDO AINDA OCORRER MET�STASE DESTAS C�LULAS A OUTRAS ESTRUTURAS ORG�NICAS. DIANTE DISTO, V�RIOS FATORES COMO IN�CIO DA VIDA SEXUAL PRECOCE, MULTIPARIDADE BEM COMO PARIDADE PRECOCE, PAPILOMAV�RUS HUMANO, CAR�NCIAS NUTRICIONAIS SÃO MULTIFATORES QUE PREDISP�E O DESENVOLVIMENTO DESTA NEOPLASIA. O PAPILOMAV�RUS HUMANO (HPV) � CONSIDERADO O PRINCIPAL FATOR DE DESENCADEAMENTO DO C�NCER UTERINO, E PODE SER ENCONTRADO EM MAIS DE 120 FORMAS QUE SÃO CLASSIFICADAS DE ACORDO COM BENIGNIDADE OU MALIGNIDADE. OS PRINCIPAIS SUBTIPOS DE ALTO RISCO DO HPV SÃO HPV16 E HPV18, SE NÃO DETECTADAS AT� DOIS ANOS PODEM HAVER PROGRESS�O PARA O C�NCER CERVICAL INVASIVO. OS MECANISMOS USADOS PELOS HPVS DE ALTO RISCO COM FINALIDADE DE PROVOCAR O CICLO DE DIVIS�O CELULAR, OCASIONANDO � SUA DESREGULA��O E, CONSEQUENTEMENTE, PODER� ACARRETAR EM MODIFICA��ES MORFOLÓGICAS E FUNCIONAIS, PROVOCANDO O SURGIMENTO DE NEOPLASIAS. O HPV � CAPAZ DE INFECTAR AS C�LULAS METAPL�SICAS QUE EST�O PRESENTES NA REGI�O DA JUN��O ESCAMO-COLUNAR DO COLO UTERINO, ONDE OCASIONALMENTE SE DESENVOLVE O C�NCER UTERINO. O RASTREAMENTO DESSAS LES�ES INVASORAS � REALIZADO ATRAV�S DO EXAME PREVENTIVO DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA, E � DITO EFICAZ QUANDO SE COMPROVA NA OBSERVA��O DOS ESFREGA�OS A PRESEN�A DA JUN��O ESCAMO-COLUNAR, TIDO COMO MELHOR MEIO PARA SE AVALIAR UMA L�MINA, POIS A COLETA � EXECUTADA EXATAMENTE NESTA REGI�O. A DETEC��O PRECOCE DO C�NCER DE COLO UTERINO MELHORA O PROGNÓSTICO AUMENTANDO AS CHANCES DE CURA COM UM TRATAMENTO EFICAZ E DE BAIXO CUSTO.