INTERFER�NCIA DAS PLANTAS DANINHAS NO DESENVOLVIMENTO DO MILHO VERDE (ZEA MAYS L.)

Autores

  • Anielly Monteiro de Melo ITEGO GOVERNADOR OTàVIO LAGE
  • Grazielle Custodio Oliveira Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia
  • Jaà­za Francisca Ribeiro Chagas

Palavras-chave:

Zea mays, plantas invasoras, processamento do grão.

Resumo

O MILHO (ZEA MAYS L.) PERTENCE � FAMÍLIA BOTÂNICA POACEAE E � DE ORIGEM DO M�XICO NA AM�RICA CENTRAL, COM EXPANS�O PARA OS ESTADOS UNIDOS. CONSTITUI-SE EM UM DOS MAIS IMPORTANTES CEREAIS CULTIVADOS E CONSUMIDOS NO MUNDO, DEVIDO AO SEU VALOR NUTRITIVO, POTENCIAL PRODUTIVO E COMPOSI��O QU�MICA. UTILIZADO NA ALIMENTA��O O MILHO PODE SER CONSUMIDO EM DIFERENTES TIPOS DE GR�OS SECOS E VERDES, SENDO O MILHO VERDE CONSUMIDO IN NATURA. O CULTIVO DO MILHO VERDE � UMA ATIVIDADE DESENVOLVIDA POR PEQUENOS E M�DIOS AGRICULTORES. NO BRASIL O MILHO VERDE ASSUME GRANDE IMPORT�NCIA NA ALIMENTA��O HUMANA E TEM GRANDE VALOR EM VIRTUDE DAS DIFERENTES APLICA��ES E USOS, SOBRETUDO NO CONSUMO DA PAMONHA. O CONHECIMENTO DAS PLANTAS DANINHAS PRESENTES NAS �REAS DE PLANTIO DE MILHO � DE SUMA IMPORT�NCIA PARA O CORRETO MANEJO DAS MESMAS.  O TRABALHO OBJETIVOU AVALIAR A INTERFER�NCIA DAS PLANTAS DANINHAS NO DESENVOLVIMENTO DO MILHO VERDE. O EXPERIMENTO FOI INSTALADO NA FAZENDA TABOA, ANO AGR�COLA 2016/2017, NO MUNIC�PIO DE JARAGU�-GO. O GENÓTIPO UTILIZADO FOI AG1051 E O DELINEAMENTO EXPERIMENTAL UTILIZADO FOI O DE BLOCOS CASUALIZADOS COM OITO TRATAMENTOS E TR�S REPETI��ES. OS TRATAMENTOS CONSISTIRAM NOS PER�ODOS DE CONVIV�NCIA E CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS COM A CULTURA DO MILHO, SENDO ESSES PER�ODOS NAS FASES FENOLÓGICAS V1, V3, V5, V7, V9, V10 E AT� V11, NO QUAL FOI SENDO REALIZADO O CONTROLE, OU SEJA, INICIALMENTE LIMPO E POR FIM TOTALMENTE SUJO. FORAM ANALISADAS AS VARI�VEIS: ALTURA DE PLANTA, DI�METRO DO COLMO, PLANTAS DANINHAS POR M�², E PRODUTIVIDADE DAS ESPIGAS. OS DADOS FORAM SUBMETIDOS � ANÁLISE DE VARI�NCIA E SUBMETIDOS AO TESTE DE SCOTT-KNOTT AO N�VEL DE 5% DE PROBABILIDADE. FORAM IDENTIFICADAS CINCO ESP�CIES DE PLANTAS INVASORAS: BRACHIARIA DECUMBENS STAPF., EMILIA FOSBERGII NICOLSON, AMARANTHUS SPINOSUS L., CENHRUS ECHINATUS L. E BIDENS PILOSA L, DENTRE ELAS A PLANTA INVASORA B. DECUMBENS DESTACOU-SE COM MAIOR DENSIDADE (PLANTAS. M�² = 21.2) EM 60 DIAS DE CULTIVO. OS TRATAMENTOS INFLUENCIARAM NA ALTURA DE PLANTAS E DI�METRO DO COLMO, AS PLANTAS DE MILHO SUBMETIDAS A MENOR CONVIV�NCIA COM A COMUNIDADE INFESTANTE APRESENTARAM DI�METROS MAIORES, VARIANDO DE 77,8 A 86 MM, COM REDUÇÃO DE 9.5%. NÃO HOUVE DIFEREN�A SIGNIFICATIVA NAS VARI�VEIS DE PRODUTIVIDADE.

Biografia do Autor

Jaà­za Francisca Ribeiro Chagas

O milho (Zea mays L.) pertence à  famà­lia botânica Poaceae e à© de origem do Mà©xico na Amà©rica Central, com expansão para os Estados Unidos. Constitui-se em um dos mais importantes cereais cultivados e consumidos no mundo, devido ao seu valor nutritivo, potencial produtivo e composià§ão quà­mica. Utilizado na alimentaà§ão o milho pode ser consumido em diferentes tipos de grãos secos e verdes, sendo o milho verde consumido in natura. O cultivo do milho verde à© uma atividade desenvolvida por pequenos e mà©dios agricultores. No Brasil o milho verde assume grande importância na alimentaà§ão humana e tem grande valor em virtude das diferentes aplicaà§àµes e usos, sobretudo no consumo da pamonha. O conhecimento das plantas daninhas presentes nas áreas de plantio de milho à© de suma importância para o correto manejo das mesmas.  O trabalho objetivou avaliar a interferàªncia das plantas daninhas no desenvolvimento do milho verde. O experimento foi instalado na fazenda Taboa, ano agrà­cola 2016/2017, no municà­pio de Jaraguá-GO. O genà³tipo utilizado foi AG1051 e o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com oito tratamentos e tràªs repetià§àµes. Os tratamentos consistiram nos perà­odos de convivàªncia e controle das plantas daninhas com a cultura do milho, sendo esses perà­odos nas fases fenolà³gicas V1, V3, V5, V7, V9, V10 e atà© V11, no qual foi sendo realizado o controle, ou seja, inicialmente limpo e por fim totalmente sujo. Foram analisadas as variáveis: altura de planta, diâmetro do colmo, plantas daninhas por m², e produtividade das espigas. Os dados foram submetidos à  análise de variância e submetidos ao teste de Scott-Knott ao nà­vel de 5% de probabilidade. Foram identificadas cinco espà©cies de plantas invasoras: Brachiaria decumbens Stapf., Emilia fosbergii Nicolson, Amaranthus spinosus L., Cenhrus echinatus L. e Bidens pilosa L, dentre elas a planta invasora B. decumbens destacou-se com maior densidade (plantas. m² = 21.2) em 60 dias de cultivo. Os tratamentos influenciaram na altura de plantas e diâmetro do colmo, as plantas de milho submetidas a menor convivàªncia com a comunidade infestante apresentaram diâmetros maiores, variando de 77,8 a 86 mm, com reduà§ão de 9.5%. Não houve diferenà§a significativa nas variáveis de produtividade.

Publicado

2018-10-24