USO DO PIERCING ORAL EM REGIÀƑO DE FREIO LABIAL SUPERIOR: UM RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Odontologia; Piercing Oral; ComplicaçõesResumo
INTRODUÇÃO: O USO DO PIERCING ORAL VEM SE TORNANDO UM FENÀ´MENO ENTRE OS JOVENS E ADOLESCENTES. EXISTEM DIFERENTES TIPOS E LOCALIDADES DE INSER��O NA CAVIDADE BUCAL, SENDO MAIS FREQUENTE NOS L�BIOS, FREIOS LABIAIS, BOCHECHAS E A LÀNGUA. PERCEBE-SE QUE O ASSUNTO À© EXPLORADO PELOS CIRURGIÀΜES-DENTISTAS, DEVIDO À CORRELA��O COM DIVERSAS COMPLICA�ÀΜES E INTERCORR�NCIAS, COMO INFEC�ÀΜES LOCAIS OU SIST�MICAS, INFLAMA��O, PROBLEMAS PERIODONTAIS, FRATURAS DENT�RIAS, HIPERSENSIBILIDADE DENTIN�RIA, SANGRAMENTOS PROLONGADOS, INTERFER�NCIA NA MASTIGA��O E DEGLUTI��O, DENTRE OUTRAS. AINDA QUE OS PROFISSIONAIS RESPONS�VEIS PELAS PERFURA�ÀΜES ORIENTEM SOBRE OS CUIDADOS, A FIM DE DIMINUIR AS CHANCES  DE POSSÀVEIS INFEC�ÀΜES, NEM SEMPRE OS PACIENTES SEGUEM CORRETAMENTE E ACABAM CONTRAINDO AS MESMAS. OBJETIVOS: O OBJETIVO DESTE ESTUDO, CONSISTE EM RELATAR UM CASO CLÀNICO DO USO DO PIERCING ORAL EM REGI�O DE FREIO L�BIO SUPERIOR, DESCREVENDO SEUS TIPOS E MALEFÀCIOS QUE CAUSA A SAÀºDE BUCAL, BEM COMO AS CONDUTAS TERAP�UTICAS. CASO CLÀNICO: PACIENTE V.K.S, 20 ANOS, SEXO FEMININO, FOI ENCAMINHADA PARA ATENDIMENTO NA CLÀNICA ODONTOLÀ³GICA DA FACULDADE EVANGÀ©LICA DE GOIANESIA, COM A QUEIXA DE SUTÀL SENSIBILIDADE DURANTE AS ESCOVA�ÀΜES EM SUA GENGIVA EM REGI�O DE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES, H� MAIS OU MENOS 2 MESES. NÃO REVELOU ALTERA�ÀΜES SIST�MICAS DURANTE A ANAMNESE. O EXAME CLÀNICO EXTRA ORAL NÃO MOSTROU ALTERA�ÀΜES, PORÀ©M O INTRA ORAL, OBSERVOU FRATURA NO ELEMENTO 11 E A PRESEN�A DO PIERCING EM REGI�O DE FREIO LABIAL SUPERIOR. APÀ³S REALIZAR O PROTOCOLO FOTOGR�FICO, OBSERVOU-SE QUE A POSI��O DO PIERCING ERA JUSTAMENTE NA REGI�O DE MARGEM GENGIVAL DO ELEMENTO 11, NA QUAL INICIOU-SE UM QUADRO DE RETRA��O GENGIVAL EM EST�GIO INICIAL, MOTIVO PELO QUAL A PACIENTE SENTIA A SENSIBILIDADE EM SUA GENGIVA. SENDO ASSIM, A MESMA FOI ORIENTADA A FAZER A RETIRADA DO ADORNO O QUANTO ANTES E NÃO FAZER MAIS O USO DO MESMO, A FIM DE NÃO CAUSAR PROBLEMAS FUTUROS E MAIS GRAVES, J� QUE ESSE ESTAVA CLINICAMENTE EM UM EST�GIO INICIAL, PORÀ©M QUE PODERIA SE AGRAVAR. CONCLUS�O: DESSE MODO, CONCLUÀMOS ESSE TRABALHO, RESSALTANDO A IMPORT�NCIA DO CIRURGI�O-DENTISTA EM EXERCER A ORIENTAÇÃO SOBRE OS POSSÀVEIS RISCOS E INTERCORR�NCIAS ASSOCIADOS AO USO DE ADORNOS BUCAIS, VISANDO OBSTAR TAL PR�TICA OU REDUZIR OS RISCOS E AS COMPLICA�ÀΜES NOS PACIENTES QUE FAZEM O USO DO MESMO.