CONCRETO COM FIBRAS DE POLIPROPILENO SUBMETIDO A TESTES DE ALTA TEMPERATURA

Resumo

ENTRE AS TEND�NCIAS ATUAIS DE PESQUISA NO SETOR DA CONSTRU��O CIVIL ESTÁ A BUSCA POR MELHORIA NOS MATERIAIS E M�TODOS EXISTENTES, E, NESSE CONTEXTO, O MATERIAL MAIS UTILIZADO, QUE � O CONCRETO, VEM SENDO ASSOCIADO A OUTROS BUSCANDO A MELHORIA EM SUAS PROPRIEDADES F�SICAS E MEC�NICAS. NESSE ESTUDO EM PARTICULAR, A FIBRA A SER EMPREGADA � A DE POLIPROPILENO, QUE � UM MATERIAL INERTE, QUE NÃO ABSORVE �GUA, NÃO ENFERRUJA E � IMPUTRESC�VEL. ESTE TRABALHO VISOU A REALIZA��O DE UM LEVANTAMENTO DE DADOS POR MEIO DE ENSAIOS LABORATORIAIS, QUE FORAM REALIZADOS NO CENTRO TECNOLÓGICO DA UNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE ANÁPOLIS, BUSCANDO DETERMINAR A INFLUÊNCIA QUE A ADI��O DE FIBRA DE POLIPROPILENO CAUSA NO CONCRETO QUANDO SUBMETIDOS AS TEMPERATURAS DE INC�NDIO, AVERIGUANDO COMO A EXPOSI��O AS ALTAS TEMPERATURAS AFETA A RESIST�NCIA A COMPRESS�O DO CONCRETO.       PARA SUA REALIZA��O FORAM UTILIZADAS FIBRAS DE POLIPROPILENO DE 6MM, COMO ADI��O AO CONCRETO, FEITA DE FORMA DESORDENADA, SENDO AS ADI��ES DE 0,5%, 0,75% E 1%, O CONCRETO FOI PRODUZIDO COM CIMENTO PORTLAND TIPO - CP-V ARI, BRITA 1, AREIA NATURAL (M�DIA FINA) E �GUA DA REDE DE ABASTECIMENTO DA CIDADE DE ANÁPOLIS, OS MATERIAIS FORAM MISTURADOS EM UMA BETONEIRA COM CAPACIDADE PARA 250 LITROS E FOI UTILIZADO UM FORNO EL�TRICO COM CONTROLADOR AUTOM�TICO DE TEMPERATURA DIGITAL PARA AQUECER OS CORPOS DE PROVA AS TEMPERATURAS DE 300�°C, 600�°C E 900�°C. OS RESULTADOS OBTIDOS FORAM QUE OS CORPOS DE PROVA COM ADI��O DE 0,5% DE FIBRAS DE POLIPROPILENO APRESENTARAM MAIOR RESIST�NCIA A COMPRESS�O A TEMPERATURAS DE 300�°C, TODAVIA EM TEMPERATURAS DE 600�°C OS CORPOS DE PROVA COM ADI��O DE 0,75% DE FIBRA FORAM OS MAIS EFETIVOS. JUNTAMENTE COM ISSO, OBTEVE-SE QUE NOS ENSAIOS � 900�°C, OS CORPOS DE PROVA DE 0,5% E 0,75% DEMOSTRARAM UM COMPORTAMENTO SUPERIOR AOS DE REFER�NCIAS.