USO E OCUPAÇO DO SOLO EM ÁREAS DE PRESERVAÇO PERMANENTES NA MICROBACIA DO CÓRREGO GÓIS, EM SEU PERÀMETRO URBANO NA CIDADE DE ANÁPOLIS, GO.

Resumo

ESTUDAR IMPACTOS AMBIENTAIS FRETE AO DESENVOLVIMENTO E EXPANS�O DAS �REAS URBANOS CONSTITUI-SE EM CONDUTA NECESS�RIA PARA A IMPLANTA��O DE UM DESENVOLVIMENTO SUSTENT�VEL EM CIDADES. QUANDO SE AVALIA OS PROCESSOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS URBANOS DEPARA-SE COM ALGUNS DILEMAS, A SABER: PRIMEIRO, � NECESS�RIO DEFINIR UM OBJETO DE INVESTIGA��O E PROBLEMATIZAR A REALIDADE. SEGUNDO, � NECESS�RIO TER DISCERNIMENTO E COER�NCIA QUANTO �S COMPLEXIDADES SOCIOAMBIENTAIS E ECON�MICAS QUE LEVAM � DEGRADA��O DOS AMBIENTES URBANOS. � SENSO COMUM O PRESSUPOSTO DE QUE QUANDO SERES HUMANOS SE CONCENTRAM NUM DETERMINADO ESPA�O F�SICO, ACELERAM INEXORAVELMENTE O CAOS AMBIENTAL (GUERRA E CUNHA, 2005). ASSIM, A DEGRADA��O AMBIENTAL CRESCE NA MESMA PROPOR��O QUE A POPULA��O E SEUS SISTEMAS PRODUTIVOS. NO ENTANTO � NECESS�RIO UM DESPERTAR PARA UMA ANÁLISE NÃO EXTREMISTA, PORÉM REALISTA. NO CASO DE ANÁPOLIS, O MOMENTO AMBIENTAL DO MUNIC�PIO � MOTIVO DE DESESPERO AT� MESMO PARA OS MAIS OTIMISTAS. O ÓPIO DO CRESCIMENTO ECON�MICO ALTEROU A NOSSA CAPACIDADE DE REFLETIR SOBRE O PRESENTE E, MUITO MAIS AINDA, SOBRE O FUTURO. ESTE ESTUDO DE CAMPO BUSCOU IDENTIFICAR OS USOS E OCUPA��ES DO SOLO EM �REAS DE PRESERVA��O PERMANENTES AO LONGO DOS CANAIS E NO ENTORNO DAS NASCENTES QUE FAZEM PARTE DA MICROBACIA DO CÓRREGO GÓIS, TRIBUT�RIO DO RIO DAS ANTAS, EM ANÁPOLIS, GOI�S. EM TRABALHO PARALELO A ESTE, AS NASCENTES DA �REA DE ESTUDO FORAM INVENTARIADAS E GEOESPACIALIZADAS COM BUSCA EM CAMPO E USO DE IMAGENS DO SENSOR QUICKBIRD, TIRADAS DA �REA DE ESTUDO, COM RESOLU��O ESPACIAL DE 0,5M. AS IMAGENS FORAM TRATADAS PELO QGIS 3.20 E AS TABELAS E GR�FICOS FORAM PRODUZIDOS COM O SOFTWARE EXCEL 2016. FORAM PERCORRIDOS 10,29 QUIL�METROS DE CANAIS E ENCONTRADAS 16 NASCENTES PERMANENTES, PERFAZENDO 125.600M2 DE APPS DE NASCENTES E 284.850M2 DE APPS DE CANAIS. QUANTO AO USO DO SOLO, DO TOTAL DE 410.450M2 DE APPS LEVANTADAS, 126.230M2 TEM COMO USO AS PASTAGENS, 72.125M2 � COBERTO POR ARBUSTOS, 22.735M2 APRESENTAM SOLO EXPOSTO, 78.750M2 � OCUPADO POR EQUIPAMENTOS URBANOS (PAVIMENTA��ES, EDIFICA��ES E SISTEMAS DE DRENAGEM) E 110.610M2 � COBERTO POR VEGETAÇÃO DE PORTE ARBÓREO. TAMB�M FOI LEVANTADO EM ESTUDO COMPLEMENTAR QUE, EM DIVERSOS PONTOS H� DEPOSI��O DE EFLUENTES DOM�STICOS E SANIT�RIOS, AL�M DE DEPOSI��O DE RES�DUOS SÓLIDOS. POR MEIO DESTA PESQUISA, PODE-SE VERIFICAR QUE OS POUCOS FRAGMENTOS COM COBERTURA ARBÓREA EST�O SOB INTENSA PRESS�O DO AVAN�O DOS APARELHOS URBANOS E QUE NÃO H� A��ES DO PODER P�BLICO QUANTO � PROTE��O DESTES RECURSOS E NEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL SOBRE A IMPORT�NCIA DESTAS �REAS PARA AS POPULA��ES ADJACENTES E DEMAIS MORADORES DA CIDADE.