REVISÃO DE LAUDOS DE HEMOGRAMA COMPLETO E CLASSIFICAÇO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS

Resumo

A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) DEFINE A ANEMIA COMO �€ŒUM ESTADO EM QUE A CONCENTRA��O DE HEMOGLOBINA DO SANGUE � ANORMALMENTE BAIXA EM CONSEQU�NCIA DA CAR�NCIA DE UM OU MAIS NUTRIENTES ESSENCIAIS, QUALQUER QUE SEJA A ORIGEM DESSA CAR�NCIA�€. PARA O DIAGNÓSTICO DA ANEMIA � UTILIZADO O HEMOGRAMA QUE � UM EXAME LABORATORIAL PARA ANÁLISE QUANTITATIVA E QUALITATIVA. OS DADOS FORNECIDOS PELO HEMOGRAMA SÃO FUNDAMENTAIS DENTRO DA INVESTIGA��O DAS DOEN�AS HEMATOLÓGICAS. O USO DOS �NDICES HEMATIM�TRICOS TEM ENORME IMPORT�NCIA PARA RACIONALIZAR A ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DIFERENCIAIS COMO DAS ANEMIAS, ESTES SÃO: VOLUME CORPUSCULAR M�DIO (VCM), HEMOGLOBINA CORPUSCULAR M�DIA (HCM) E CONCENTRA��O DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR M�DIA (CHCM). O OBJETIVO FOI REALIZAR UM LEVANTAMENTO DOS LAUDOS DE HEMOGRAMA COMPLETO, COM FINALIDADE DE AVALIAR A PREVAL�NCIA DE ANEMIA DE ACORDO COM A CLASSIFICA��O MORFOLÓGICA ESTRATIFICANDO-OS EM VARI�VEIS DE G�NERO E FAIXA ET�RIA. TRATA-SE DE UM ESTUDO RETROSPECTIVO DE CAR�TER LONGITUDINAL, NO QUAL FORAM ANALISADOS LAUDOS DE HEMOGRAMA COMPLETO DE PACIENTES ATENDIDOS PELO SUS NA CIDADE DE ANÁPOLIS - GOI�S - BRASIL. O LEVANTAMENTO DOS LAUDOS FOI REALIZADO NO LABORATÓRIO DE AN�LISES CLINICAS DA UNIEVANG�LICA, DURANTE O PER�ODO 01/01/2017 A 15/08/2017.OS DADOS FORAM COLETADOS A PARTIR DA FICHA DE CADASTRO DO LABORATÓRIO E DO ARQUIVO DE LAUDOS PELO SISTEMA INTERNO (SISLAC) EM SEGUIDA REALIZOU-SE A TRANSCRI��O DOS RESULTADOS PARA UMA TABELA NO FORMATO EXCEL PARA POSTERIOR ANÁLISE DE DADOS. O TRABALHO TEVE APROVA��O DO COMIT� DE �TICA EM PESQUISA DA INSTITUI��O SOB PROTOCOLO DE N�MERO: 2.675.303/2018. FORAM ANALISADOS 2.023 LAUDOS DE HEMOGRAMA NO LABORATÓRIO DE AN�LISES CL�NICAS DA UNIEVANG�LICA DO ANO DE 2017. A PESQUISA ENCONTROU A DIMINUI��O DE HEMOGLOBINA EM 20,61% TOTAL DOS PACIENTES, ESSE DIAGNÓSTICO � INDICATIVO DE ANEMIA (417/2.023). A ANEMIA NORMOC�TICA FOI A MAIS PREVALENTE NA POPULA��O ESTUDADA ESTANDO PRESENTE EM 72,4% DOS LAUDOS AN�MICOS (302/417). ANEMIAS NORMOC�TICAS E HIPOCR�MICAS FORAM OBSERVADAS EM 34,4% (104/302), A MORFOLOGIA E COLORA��O DAS HEM�CIAS DENTRO DOS PAR�METROS DE NORMALIDADE VISUALIZADAS EM 65,5% DOS LAUDOS (198/302). DOS PACIENTES QUE APRESENTAVAM ANEMIA NO ATO DA COLETA 109 APRESENTAVAM MICROCITOSE REPRESENTANDO 24, 22 % DO TOTAL DE ANEMIA (109/417).  A ANEMIA MICROC�TICA E HIPOCR�MICA ESTEVE PRESENTE EM 92,6% DOS CASOS (101/109), J� A ANEMIA MICROC�TICA E NORMOCR�MICA FOI OBSERVADA EM 7,4% (8/109). CURIOSAMENTE, A ANEMIA MACROC�TICA FOI UM EVENTO POUCO RELATADO, ESTANDO PRESENTE EM 1,4% DOS LAUDOS (6/417) ENTRE ESTES TODOS APRESENTAVAM HEM�CIAS NORMOCR�MICAS. ENTRE OS PACIENTES AN�MICOS 54,7 % DO TOTAL DE ANEMIA (228/417) APRESENTARAM A POPULA��O DE HEM�CIAS HETEROGENIAS (RDW ALTO) E 45,3% DOS CASOS (189/417) APRESENTARAM RDW NORMAL. A ANEMIA MAIS PREVALENTE DURANTE O ANO DE 2017, DOS EXAMES REALIZADOS NO LABORATÓRIO DE AN�LISES CL�NICAS DA UNIEVANG�LICA, FOI A ANEMIA NORMOC�TICA E NORMOCR�MICA, APESAR DOS POUCOS ESTUDOS NA REGI�O CENTRO-OESTE, O VALOR ESTÁ DE ACORDO COM A LITERATURA REGIONAL. A SEGUNDA FORMA MORFOLÓGICA MAIS ENCONTRADA FOI MICROC�TICA QUE TEM COMO PRINCIPAL CAUSA O BAIXO CONSUMO DE ALIMENTOS RICOS EM FERRO. E A FORMA MACROC�TICA FOI A QUE OBTEVE MENOR PREVAL�NCIA NA REGI�O.