DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES PORTADORES DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

UMA REVIS�ƑO DA LITERATURA

Resumo

INTRODUÇÃO: UMA DAS FERRAMENTAS UTILIZADAS PELO ENFERMEIRO � A SISTEMATIZA��O DA ASSIST�NCIA DE ENFERMAGEM (SAE) E, DENTRE AS SUAS CINCO ETAPAS, DESTACA-SE O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM. CONSIDERA-SE QUE OS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM SÃO DE SUMA IMPORT�NCIA PARA OS PACIENTES PORTADORES DE AVE, POSSIBILITANDO A EQUIPE ENFERMAGEM MAIOR CONDI��ES DE PREVER SITUA��ES INDESEJ�VEIS E ASSISTIR O PACIENTE DE FORMA HOL�STICA E INICIAR O PROCESSO DE REABILITA��O. OBJETIVOS: DESCREVER A SISTEMATIZA��O DA ASSIST�NCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM CONSEQU�NCIAS F�SICAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEF�LICO. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UMA REVISÃO DE LITERATURA. APÓS A SELE��O DO MATERIAL ATRAV�S DE BIBLIOTECAS VIRTUAIS OCORREU A LEITURA DO MATERIAL QUE SE CLASSIFICA EM LEITURA EXPLORATÓRIA, SELETIVA, ANAL�TICA E INTERPRETATIVA (GIL,2002). A COLETA DE DADOS FOI REALIZADA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017, EM BIBLIOTECAS VIRTUAIS BIREME (LILACS E MEDLINE) E SCIELO, UTILIZADO OS DESCRITORES EM CI�NCIAS DE SAÚDE (DECS): DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, ACIDENTE VASCULAR ENCEF�LICO, E ASSIST�NCIA DE ENFERMAGEM FORAM SELECIONADOS, AS PUBLICA��ES NO IDIOMA PORTUGU�S QUE ESTIVERAM EM CONCORD�NCIA COM A PERGUNTA NORTEADORA, QUE TENHAM SIDO PUBLICADOS NO PER�ODO DE 2010 A 2016 E QUE POSSUAM TEXTO ONLINE DISPON�VEL NA INTEGRA. FORAM EXCLU�DOS ARTIGOS COM MAIS DE 7 ANOS DE PUBLICA��O E QUE NÃO DESCREVESSEM O RESPEITO AOS ASPECTOS �TICOS DA PESQUISA. FORAM SELECIONADOS 11 ARTIGOS, DOS QUAIS, APÓS O REFINAMENTO E LEITURA TIVERAM O CONTE�DO AGRUPADO EM TR�S CATEGORIAS DE ANÁLISE: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES PORTADORES DE AVE, DIFICULDADES DE IMPLEMENTA��O DA SAE EM PORTADORES DE AVE E IMPORT�NCIA DE UM CUIDADO INDIVIDUALIZADO EM PORTADORES DE AVE. RESULTADOS: OS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM IDENTIFICADOS SEGUNDO A TAXONOMIA I DA NANDA, COM PREDOMIN�NCIA ENTRE OS AUTORES FORAM: COMUNICA��O VERBAL, RISCO DE ASPIRA��O, RISCO DE QUEDA; MOBILIDADE F�SICA PREJUDICADA; DEAMBULA��O PREJUDICADA; ESTILO DE VIDA SEDENT�RIO; RISCO DE S�NDROME DO DESUSO; RISCO DE INTOLER�NCIA � ATIVIDADE E CAPACIDADE DE TRANSFER�NCIA PREJUDICADA. A REABILITA��O DOS INDIV�DUOS ACOMETIDOS � INDIVIDUAL E ESTÁ RELACIONADA COM O COMPROMETIMENTO COM O TRATAMENTO. DE ACORDO COM BARBOSA ET AL., (2012), OS ENFERMEIROS SENTEM-SE POUCO CAPACITADOS PARA A IMPLEMENTA��O DA SAE EM SEU AMBIENTE DE TRABALHO, O ESTUDO EVIDENCIOU TAMB�M QUE MESMO OS PROFISSIONAIS QUE SE SENTEM CAPACITADOS ENCONTRAM DIFICULDADES PARA DEDICAR-SE A ESTE CUIDADO, UMA VEZ QUE AS UNIDADES DE SAÚDE NÃO DISP�EM DE RECURSOS SUFICIENTES PARA A IMPLANTA��O DA SAE. OUTRO ASPECTO APONTADO PELOS ESTUDOS � A FALTA DE REGISTROS DE EXAMES F�SICO E ANAMNESE NOS PRONTU�RIOS INDICANDO UMA FALHA NAS ETAPAS DA SAE, POIS SÃO POUCOS OS REGISTROS, SENDO ESTES IMPRESCIND�VEIS PARA ELABORA��O DA SAE E DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM. CONCLUS�ƑO: SAE � DE SUMA IMPORT�NCIA SENDO CONSIDERADA COMO A MELHOR FERRAMENTA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS, PORÉM AINDA A DIFICULDADES EM SUA IMPLEMENTA��O DEVIDO � FALTA DE RECURSOS HUMANOS E MAT�RIAS, AL�M DA DESVALORIZA��O E FALTA DE CONHECIMENTO POR PARTE DOS PROFISSIONAIS. SENDO ASSIM, TORNA-SE DE EXTREMA IMPORT�NCIA QUE O ENFERMEIRO TENHA O CONHECIMENTO NECESS�RIO PARA ELABORA��O DE SUA A��O NO CUIDADO AO PORTADOR DE ACIDENTE VASCULAR ENCEF�LICO.