A ASSIST�NCIA DE ENFERMAGEM NO CÂNCER DO COLO DE �TEROA

UMA REVIS�ƑO DA LITERATURA

Resumo

INTRODUÇÃO: DEVIDO AS ALTAS TAXAS DE PREVAL�NCIA E MORTALIDADE DO C�NCER DE COLO UTERINO (CCU), A PRINCIPAL ESTRAT�GIA DO SEU RASTREAMENTO � O EXAME PAPANICOLAU. APESAR DOS CONSTANTES EMPENHOS NA EDUCAÇÃO DA POPULA��O A ADES�O DO EXAME � ABAIXO DO PRECONIZADO. O ENFERMEIRO TEM FUN��O FUNDAMENTAL EM TODO O PROCESSO DE PREVEN��O E PROMO��O DE SAÚDE DESTA DOEN�A, VOLTANDO PARA UMA ASSIST�NCIA DE FORMA INTEGRALIZADA E HUMANIZADA NO PROCEDIMENTO DA COLETA DO EXAME CITOPATOLÓGICO.  OBJETIVO: IDENTIFICAR COMO � A ASSIST�NCIA DE ENFERMAGEM NA PREVEN��O DO CCU NA REVISÃO DE LITERATURA. M�TODO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA DE ARTIGOS PUBLICADOS NA BIBLIOTECA VIRTUAL DE SAÚDE (BVS) ORIGINAIS E DISPON�VEIS EM TEXTO COMPLETO NAS BASES DE DADOS: LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE EM CI�NCIAS DA SAÚDE (LILACS) E SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE (SCIELO) E BASE DE DADOS EM ENFERMAGEM (BDENF), NO PER�ODO ENTRE 2012-2018, NO IDIOMA PORTUGU�S. PARA A ANÁLISE DOS DADOS ADOTOU-SE AS RECOMENDA��ES DE MENDES ET AL. (2008), QUE PROP�E SEIS PASSOS PARA A ELABORA��O DE UMA BOA, EFICAZ, PRECISA E RELEVANTE REVISÃO INTEGRATIVA. RESULTADOS: FORAM INCLU�DOS NESSA REVISÃO 14 ARTIGOS.  EMERGIRAM DUAS CATEGORIAS: O COP X AS DIFICULDADES DA ENFERMAGEM EM REALIZAR A PREVEN��O DO CCU E A ATUA��O DO ENFERMEIRO NA PREVEN��O DO CCU. A FALTA DE CONHECIMENTO ENTRE A POPULA��O FEMININA DETERMINA AS DIFICULDADES EM REALIZAR O EXAME COP. AS MULHERES SE SENTEM ENVERGONHADAS AO EXPOR SEU ÓRG�O GENITAL, E A T�-LO MANIPULADO POR UM PROFISSIONAL DE SAÚDE, CAUSANDO ASSIM DIFICULDADES PARA QUEM REALIZA, POIS, A PACIENTE NÃO CONSEGUE RELAXAR TENDO ENT�O UM EXAME MAIS DOLOROSO QUE O COMUM. ALGUNS ESTUDOS REVELAM QUE A POSI��O GINECOLÓGICA CAUSA SENSA��O DE IMPOT�NCIA, OU PERCA DO DOM�NIO DO PRÓPRIO CORPO, CAUSANDO MEDO DURANTE A REALIZA��O DO EXAME. AS QUE SÃO CASADAS SENTEM-SE IMUNES A DOEN�AS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, E OUTRA PARTE DIZ QUE O EXAME NÃO � REALIZADO POR FALTA DE SINTOMAS OU VERGONHA DE SE EXPOR DURANTE A COLETA. E O DESCONHECIMENTO POR PARTE DESSAS MULHERES EM RELAÇÃO � CAPACIDADE DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NA REALIZA��O DA COLETA DO COP, EVIDENCIA-SE PRECONCEITO CONTRA O PROFISSIONAL ENFERMEIRO COMO RESPONS�VEL PELA PR�TICA DA COLETA DO EXAME, PREFERINDO O PROFISSIONAL M�DICO. A CONSULTA DE ENFERMAGEM � UMA A��O PARA PREVEN��O, QUE � CONSTITU�DA PELA COLETA DE DADOS, EXAME F�SICO, PLANEJAMENTO DA ASSIST�NCIA, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E PRESCRI��O. DESTA FORMA, O PROFISSIONAL DEVE VOLTAR A ASSIST�NCIA PARA O ENSINO DO AUTOCUIDADO. CONSIDERAအဢES FINAIS: O C�NCER DE COLO UTERINO � HOJE O QUARTO C�NCER QUE MAIS MATA NO BRASIL, SENDO ASSIM, � DE EXTREMA IMPORT�NCIA A SUA PREVEN��O E DIAGNÓSTICO PRECOCE, ESTE � UM PAPEL DO ENFERMEIRO, QUE O FA�A COM BOM �XITO PARA QUE A HAJA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE NO PA�S. HOJE PODEMOS OBSERVAR QUE A FALTA DE INFORMAÇÃO QUANTO AO C�NCER REFERIDO � AINDA MUITO ALTA, SENDO ASSIM TAMB�M PAPEL DA ENFERMAGEM ORGANIZAR A EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE FORMA QUE CONSIGA SANAR D�VIDAS OPORTUNAS E TABUS QUE IMPEDEM DE REALIZAR A PREVEN��O.