AS TRANSFORMA�ÀΜES NA PAISAGEM DO OESTE CATARINENSE ENTRE AS DÀ©CADAS DE 1960 E 1980

Resumo

A TRANSFORMA��O AMBIENTAL NO OESTE DE SANTA CATARINA FOI INTENSIFICADA A PARTIR DO PROCESSO DE COLONIZA��O, INICIADO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX. A MATA DE ARAUC�RIA - FLORESTA OMBRÓFILA MISTA - E A MATA BRANCA - FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL - PRESENTES NA REGI�O SERVIRAM COMO ATRATIVO PARA A INSTALA��O DE MADEIREIRAS E SERRARIAS, E CONSEQUENTEMENTE O DESMATAMENTO ALTEROU DE MANEIRA SIGNIFICATIVA A PAISAGEM ORIGINAL DO OESTE. AS �REAS OCUPADAS POR ESTAS FITOFISIONOMIA CORRESPONDIAM, RESPECTIVAMENTE, A 42,5% E 9,6% DE TODA A VEGETAÇÃO CATARINENSE NO IN�CIO DO SÉCULO XX. A EXPORTA��O DAS MADEIRAS REPRESENTOU UMA ATIVIDADE ECON�MICA DE GRANDES LUCROS PARA O ESTADO DURANTE A PRIMEIRA METADE DO REFERIDO SÉCULO. A REDUÇÃO DAS �REAS DE FLORESTA POSSIBILITOU A ASCENS�O DE OUTRAS ATIVIDADES ECON�MICAS NO LOCAL, COMO A PRODUÇÃO AGROPECU�RIA E MONOCULTURA DE �RVORES EXÓTICAS. ESTE TRABALHO ANALISA, ATRAV�S DA METODOLOGIA DA HISTÓRIA AMBIENTAL, AS TRANSFORMA��ES AMBIENTAIS OCORRIDAS NO OESTE CATARINENSE ENTRE AS D�CADAS DE 1960 E 1980. PARA ISSO, BUSCAMOS IDENTIFICAR QUAIS ERAM OS DIFERENTES GRUPOS SOCIAIS QUE OCUPAVAM A REGI�O, COMPREENDER COMO OCORREU O PROCESSO DE DESMATAMENTO, IDENTIFICAR A INFLUÊNCIA DO CÓDIGO FLORESTAL DE 1965, BEM COMO PERCEBER AS ATIVIDADES ECON�MICAS ENCONTRADAS NO OESTE CATARINENSE DURANTE ESTE PER�ODO. A MATA ATLÂNTICA PASSOU A SER CONSIDERADA COMO PATRIMÔNIO NACIONAL SOMENTE COM A PROMULGA��O DA CONSTITUI��O FEDERAL DE 1988, QUANDO COME�OU A HAVER, DE CERTA MANEIRA, MAIOR CONTROLE NAS A��ES SOBRE O MEIO AMBIENTE. AS FONTES UTILIZADAS PARA POSSIBILITAR ESTE ESTUDO FORAM PERIÓDICOS REGIONAIS, LEGISLA��O, CENSOS DEMOGR�FICOS, RELATÓRIOS DE GOVERNO E DAS COMPANHIAS COLONIZADORAS E ENTREVISTAS.