O MATO GROSSO DE GOIÁS: RECONHECENDO ESPAÇO E NATUREZA SOB O OLHAR DE VIAJANTES NATURALISTAS
Resumo
O FINAL DO SÉCULO XVIII E IN�CIO DO SÉCULO XIX FORAM MARCADOS POR UMA S�RIE DE
VIAGENS EXPLORATÓRIAS PELO TERRITÓRIO BRASILEIRO CUJO OBJETIVO FOI DE MOSTRAR A SOCIEDADE
EUROPEIA AS POTENCIALIDADES DO BRASIL. ESTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO APRESENTAR OS
RELATOS DOS VIAJANTES NATURALISTAS EUROPEUS QUE PASSARAM PELA PROV�NCIA DE GOI�S NO
SÉCULO XVIII E XIX, NA MICRORREGI�O DE CERES PERTENCENTE AO MATO GROSSO DE GOI�S
(MGG), QUE APRESENTAVA FITOFISIONOMIA COM PREDOM�NIO DE FORMA��ES FLORESTAIS. A
METODOLOGIA CONSISTIU NA REVISÃO BIBLIOGR�FICA SOBRE OS VIAJANTES NATURALISTAS E NAS
PESQUISAS NOS HERB�RIOS PARA IDENTIFICA��O DAS ESP�CIES DA FLORA, BEM COMO RELATO ORAL DO
PESQUISADOR JOS� ယNGELO RIZZO, PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOI�S. UM DOS VIAJANTES EXPLORADORES FOI AUGUSTE DE SAINT-HILARIE, BOT�NICO E
NATURALISTA QUE ESTEVE EM TERRAS GOIANAS NO ANO DE 1819. OS RELATOS DA SUA PASSAGEM
PELO TERRITÓRIO GOIANO EST�O NO LIVRO INTITULADO�€ VIAGEM A PROVINCIA DE GOI�S�€. OUTROS
BOT�NICOS COMO AUGUSTE FRAN�OIS MARIE GLAZIOU (1833 - 1906), JOHANN EMANNUEL POHL
(1782 - 1834), ERNST HEINRICH GEORGE ULE (1854-1915), HUGH ALGERNON WEDDEL (1819-
1877) E WILLIAN JOHN BURCHELL (1782-1863) CONTRIBU�RAM PARA O RECONHECIMENTO DE V�RIAS
ESP�CIES DE FAUNA E FLORA, E FORAM LEMBRADOS NOS ESTUDOS REFERENTES AO ESTADO DE GOI�S
EM MEADOS DE 1800, COMO DESBRAVADORES DE FRONTEIRAS E ILUSTRADORES DAS CONDI��ES DA
NATUREZA. Ⴌ PARTIR DA OBRA DE SAINT-HILAIRE, PLANTAS USUAIS DOS BRASILEIROS, CONSTATOU-SE O
USO DE 06 ESP�CIES PARA FINS MEDICINAIS EM GOI�S. OS G�NEROS COLETADOS PELOS
NATURALISTAS FORAM LISTADOS, TENDO A FAMÍLIA FABACEAE A MAIOR REPRESENTATIVIDADE.