OS NOVOS / VELHOS PARADIGMAS DO CERRADO: ENTRE A PRESERVAÇO E A DESTRUIÇO

Resumo

O PRESENTE ARTIGO � FRUTO DE PESQUISAS BIBLIOGR�FICA E EMP�RICA EVIDENCIADAS EM ARTIGOS E
REVISTAS CIENT�FICAS DA �REA AMBIENTAL QUE ENFOCAM A QUESTÃO DO CERRADO E A EMERG�NCIA DA REFLEX�O
SOBRE O PARADIGMA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT�VEL AO LONGO DE 40 ANOS. PARA A ANÁLISE DESSE PROCESSO,
UTILIZAREMOS QUATRO D�CADAS COMO MARCO TEMPORAL. INICIAMOS A DISCUSS�O NOS ANOS DE 1970 E
FINALIZAMOS NA PRIMEIRA D�CADA DO SÉCULO XXI. NESSE PERCURSO EVIDENCIAREMOS AS CONTRADI��ES DOS
DISCURSOS AMBIENTALISTAS NO ESTADO BEM COMO O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES RELACIONADAS �
PERSPECTIVA DO ECOCAPITALISMO. A RELAÇÃO DO HOMEM COM A NATUREZA, SUA DICOTOMIA ENTRE A DESTRUI��O E
A PRESERVA��O, NÃO � FRUTO DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA ATUAL, MAS SIM DE UMA LONGA HISTÓRIA
RELACIONADA A PRÓPRIA SOBREVIV�NCIA COLETIVA DE V�RIOS POVOS AO LONGO DA EVOLU��O HUMANA E AMBIENTAL.
A PRESEN�A FORTE DO AGRONEGÓCIO NAS �REAS DE CERRADO E OS DEBATES AMBIENTALISTAS AUMENTARAM AO
LONGO DAS �LTIMAS D�CADAS DO SÉCULO XX E AS PRIMEIRAS DO SÉCULO XXI, ELEMENTOS ESSENCIAIS DE NOSSA
ANÁLISE. A EVIDÊNCIA CONSTATADA NA PESQUISA SE D� NO FATO DE QUE A PRESERVA��O AMBIENTAL � UM DOS
ASSUNTOS MAIS DEBATIDOS PELA M�DIA ATUALMENTE EM CONTRASTE COM AS POL�TICAS P�BLICAS QUE FAVORECEM O
DESENVOLVIMENTO DE PR�TICAS DESTRUTIVAS NO CERRADO. NESSA PERSPECTIVA O CAPITALISMO PRODUZ PROCESSOS
PRODUTIVOS (E DESTRUTIVOS) COMO FORMA DE CAPITALIZAR E MONOPOLIZAR OS ESPA�OS P�BLICOS DO CERRADO E A
CRIA��O DE UMA MARCA GEOGR�FICA PARA DETERMINADOS PRODUTOS