ANÁLISE EXPERIMENTAL APLICADA AO ESTUDO DA UTILIZAÇO DE FIBRAS DE CARBONO PARA REFORÇO ESTRUTURAL
Resumo
UM DOS GRANDES DESAFIOS DO BRASIL � A IMPLEMENTA��O DE NOVAS TECNOLOGIAS NA �REA DA CONSTRU��O CIVIL, COMO A GESTÃO DE RES�DUOS SÓLIDOS, UTILIZA��O DE FIBRAS PARA REFOR�O ESTRUTURAL E NOVAS FORMAS DE GEST�ES ORGANIZACIONAIS. O ESTUDO DA UTILIZA��O DE FIBRAS COMO REFOR�O ESTRUTURAL � DE GRANDE IMPORT�NCIA QUANDO SE TRATA DE RECUPERA��O ESTRUTURAL DE UMA PE�A. DIANTE DESSA DEFINI��O, O ESTUDO A SEGUIR TEM COMO OBJETIVO DESENVOLVER E ANALISAR O COMPORTAMENTO E A RESIST�NCIA DE DOIS TRA�OS DE CONCRETO DISTINTOS APÓS UMA CURA DE 28 DIAS, COM �NFASE NA UTILIZA��O DA FIBRA DE CARBONO PARA REFOR�AR UMA ESTRUTURA FRAGILIZADA, QUE NÃO TENHA ATINGIDO A RESIST�NCIA ESPERADA EM PROJETO OU CASO ESTEJA SENDO DEGRADADA POR QUEST�ES DE INTEMP�RIES F�SICO, QU�MICAS DEVIDO AO TEMPO DE VIDA �TIL DA CONSTRU��O. PARA FINS DE DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO REALIZOU-SE O ENSAIO DE COMPRESS�O AXIAL DO CONCRETO, COM O AUX�LIO DA ABNT NBR 5739:2018 - CONCRETO - ENSAIO DE COMPRESS�O DE CORPOS DE PROVA CIL�NDRICOS, A FIM DE OBTER RESULTADOS PARA O EXPERIMENTO E POSTERIORMENTE REALIZAR ANÁLISE COMPARATIVA DOS CORPOS DE PROVA SEM A FIBRA COM A RESIST�NCIA BAIXA E COM A FIBRA DE CARBONO. APÓS O ROMPIMENTO DOS CORPOS DE PROVA, PODE-SE OBSERVAR QUE O CONCRETO FEITO COM O PRIMEIRO TRA�O OBTEVE UMA CARGA M�DIA DE RUPTURA DE 11,2 MPA, ESSE MESMO CONCRETO REFOR�ADO COM UMA CAMADA DE FIBRA DE CARBONO OBTEVE UMA CARGA M�DIA DE RUPTURA DE 23,6 MPA, UM AUMENTO DE 111% NA SUA RESIST�NCIA. O CONCRETO FEITO COM O SEGUNDO TRA�O SEM A FIBRA OBTEVE UMA CARGA M�DIA DE RUPTURA DE 14,2 MPA, O MESMO CONCRETO REFOR�ADO COM UMA CAMADA DE FIBRA DE CARBONO APRESENTOU UMA CARGA M�DIA DE RUPTURA DE 29,0 MPA, DEMONSTRANDO UM AUMENTO DE 105% NA SUA RESIST�NCIA. POR FIM, AO ROMPER O CONCRETO FEITO COM O PRIMEIRO TRA�O REFOR�ADO COM DUAS CAMADAS DA FIBRA DE CARBONO, SUA CARGA M�DIA DE RUPTURA FOI DE 40,8 MPA, UM GANHO DE 264% DE RESIST�NCIA EM RELAÇÃO AO CONCRETO SEM O REFOR�O.