ENUCLEAÇO E CURETAGEM DE CISTO ODONTOG�NICO EM MANDÀBULA: RELATO DE CASO

Resumo

O VOC�BULO CISTO � RESULTANTE DA PALAVRA GREGA �€ŒKYSTIS�€ QUE SIMBOLIZA �€ŒBEXIGA
OU SACO�€. SABE-SE QUE CISTOS � UMA CAVIDADE PATOLÓGICA QUE PODE SER ENCONTRADO: P�S,
FLU�DO, SEMIFLUIDO OU GASOSOS. PARA SEREM CHAMADOS DE CISTOS ODONTOG�NICOS SUA ORIGEM
EM RESTOS DE L�MINA DENT�RIA OU EM ÓRG�O DO ESMALTE, O CISTO � COBERTO POR EPIT�LIO. O
CISTO ODONTOG�NICO NA ODONTOLOGIA � BEM COMUM EM SER ENCONTRADO, TANTO NA MAXILA
OU EM MAND�BULA, EM MAXILARES TEM PREVAL�NCIA 14% A 20%, DEPOIS DO CISTO PERIAPICAL.
NA MAIOR PARTE DOS CASOS S�OS LES�ES BENIGNAS, ORIGINADOS PELAS C�LULAS DAS ESTRUTURAS
DOS DENTES. GERALMENTE OS CISTOS SÃO UNILOCULARES, NO SEXO MASCULINO PODE SER
ENCONTRADO NA MAND�BULA. EXISTE DIVERSOS CISTOS, COM V�RIOS DIAGNÓSTICOS, POR ISSO, �
NECESS�RIO OBSERVAR SINAIS E SINTOMAS, � DE SUMA IMPORT�NCIA O EXAME RADIOGR�FICO QUE
AJUDA NA SUA DETECTA��O, ENTRETANTO SUA CONFIRMA��O SE CONCLUI ATRAV�S DE UM EXAME
HISTOPATOLÓGICO, OU SEJA, UMA BIÓPSIA. COM ESSES ACHADOS SER� POSS�VEL TRA�AR UM PLANO
DE TRATAMENTO SENDO CADA PACIENTE ÚNICO. QUANDO SE TRATA DE CRIAN�A SUA INCID�NCIA �
BEM BAIXA, MAS SEU SURGIMENTO PODE SER CORRELACIONADO A DENTE PERMANENTE. EM
GRANDES CASOS O TRATAMENTO � CIR�RGICO. EM ALGUNS CASOS PODE ACONTECER A
MARSUPIALIZA��O COMO OP��O DE TRATAMENTO. NA ODONTOLOGIA O CISTO DENT�GERO � SEGUNDO
CISTO DE MAIOR FREQU�NCIA. SEU APARECIMENTO � NAS TR�S PRIMEIRAS D�CADAS DE VIDA, SEU
DESENVOLVIMENTO � LENTO � ASSINTOM�TICO NA GRANDE PARTE DOS CASOS, EM EXCE��O PODE TER
DEFORMA��ES FACIAL, IMPACTA��O E DESLOCAMENTO DO DENTE RELACIONADO E SUAS ESTRUTURAS.
A DESCOMPRESS�O, MARSUPIALIZA��O E A ENUCLEA��O SÃO AS FORMAS DE TRATAMENTO MAIS
EMPREGADAS, MAS ANTES DE OCORRER ESSES TRATAMENTOS DEVE SER LEVANDO EM CONSIDERA��O A
IDADE, TAMANHO DO CISTO E A SUA PROXIMIDADE COM AS ESTRUTURAS ANAT�MICAS ONDE SE TEM A
LES�O DO DENTE AFETADO. LES�O C�STICA COM UM MAIOR CRESCIMENTO PODE RESULTAR EM
REABSOR��O ÓSSEA, COM ISSO, PODE LEVAR O ENCOBRIMENTO DA REGI�O LESIONADA. PORTANTO
CIRURGI�O-DENTISTA A FRENTE DE UM CASO DE CISTO DENT�GERO DEVE TER CONDUTAS CL�NICAS
SEGURAS E CORRETAS PARA ASSIM, ELIMINAR RISCO AO PACIENTE, COME�ANDO PRIMEIRAMENTE
COM UMA BOA ANAMNESE E EXAMES F�SICOS EXTRAORAIS E INTRAORAIS CERTOS, NÃO DEIXANDO DE
AVALIAR RADIOGRAFICAMENTE, PARA O PLANEJAMENTO CIR�RGICO, E ASSIM, OBTER SUCESSO.