COMPARAÇÃO ENTRE PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL FLEXÍVEL E CONVENCIONAL

Autores

  • Jhessica Silva Camargo Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Brenno Kaique Dias Moura Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Isadora Alves Ramos Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Marcos Paulo Veloso Coelho Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Nathan Cunha Alencar Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Marcelo Brito Bastos Faculdade Evangélica de Goianésia

Palavras-chave:

PRÓTESE PARCIAL

Resumo

INTRODUÇÃO: No Brasil, segundo dados do Sb Brasil (2010) , cerca de 54,3% da população brasileira é parcialmente desdentada. A maioria das pessoas entrevistadas relataram principalmente a piora da aparência em seus rostos, dificuldades em se relacionarem com outras pessoas, desconforto e complicações na alimentação. Mediante a isso, o uso de prótese dentária é essencial para restabelecer saúde para esses pacientes. Em busca da reconstrução da estética, função e saúde, as PPRs podem ser escolhidas por possuir um baixo custo, pela sua eficiência e ampla gama de indicações. O objetivo dessa pesquisa é apresentar os dois tipos de próteses parciais removíveis: a convencional e a flexível, suas vantagens, desvantagens, indicações e contraindicações. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica. Para a coleta de dados foram realizadas buscas na base de dados do PUBMED e GOOGLE ACADÊMICO utilizando os descritores: “Prótese parcial removível”, “Odontologia” e “Materiais Dentários”, priorizando os artigos publicados entre o período de 2016 a 2020 no idioma português. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A prótese parcial removível flexível apresenta como vantagens: boa estética, não causar desgastes nos dentes pilares, apresentar resultados satisfatórios nas funções fonéticas e mastigatórias, além de alta flexibilidade devido ao material utilizado para confecção – resina flexível. Dentre as desvantagens, é válido citar sua menor durabilidade, risco de crescimento bacteriano de Cândida, condutibilidade térmica e passam apresentar aspecto áspero e perca do brilho ao decorrer do tempo. Já a prótese parcial removível convencional tem como vantagem sua fácil manutenção, além de não apresentar a necessidade de desgastar e/ou extrair os dentes remanescentes. A prótese convencional apresenta uma enorme facilidade em relação à higiene, uma vez que pode ser retirada da boca. A principal desvantagem desse tipo de prótese é a estética, em razão do aparecimento de grampos metálicos. Dentre as indicações da prótese parcial removível flexível, pode-se citar a utilização como prótese provisória após extrações recentes e em pós-operatório de procedimentos invasivos, uso em pacientes alérgicos à composição da PPR convencional bem como reabilitações bucais em dentes permanentes nos pacientes jovens em crescimento ósseo. É contraindicada em pacientes cuja área posterior apresente espaço interoclusal menor que quatro milímetros, além daqueles com higiene deficiente e rebordo apresentado com flacidez. Quando há três ou mais dentes perdidos, pode causar desconforto durante a mastigação, deficiência na retenção e trauma crônico na mucosa. Devido à ausência de embasamento científico, não deve ser indicada como tratamento definitivo. A prótese parcial removível convencional é indicada em casos de parcialmente edentados em que não seja possível a
indicação de prótese fixa, em dentes suportados com sustentação periodontal reduzido e também por fator de ordem econômica. Na odontopediatria – trauma, cárie, anodontia. Como contraindicação está sua alta suscetibilidade à doença periodontal, xerostomia, alta de microbiota específica e falta de coordenação motora. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dentro dos limites do presente estudo conclui-se que o uso da prótese parcial removível depende de cada caso clínico em específico. A convencional é o padrão ouro, por apresentar maiores vantagens relacionadas à retenção, suporte e estabilidade. Em contrapartida, a escolha da flexível é utilizada para explorar a busca de melhor estética e reabilitação em procedimentos invasivos. Porém , estudos posteriores devem ser realizados para comprovar sua biomecânica e eficiência.

REFERÊNCIAS:
1- OLIVEIRA, L.L. et al. Comparação entre prótese parcial removível flexível e convencional: revisão de literatura. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 2,p.7750-7761 fev. 2020.

2- COSTA, F.M.S.. et al. Comparação estética e funcional entre a prótese parcial removível convencional e flexível.
Jornada Odontológica dos Acadêmicos da Católica – JOAC, v. 2, n. 2, 2016.

3- GARCIA, M.E.M.L. PAULA, P.V.R. prótese parcial removível flexível: revisão de literatura. Repositório Universidade de Uberaba, 2020.

4- OLIVEIRA, M.V.F. Prótese parcial removível flexível revisão de literatura. Repositório Universidade de Uberaba,
2017.

5 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção básica. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Projeto SB Brasil 2010. Pesquisa nacional de saúde bucal: Resultados principais. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.92p.

Biografia do Autor

Jhessica Silva Camargo, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia - Email:

jhessicacamargo9@icloud.com

Brenno Kaique Dias Moura, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia E-mail: brennokaique1123@gmail.com

Isadora Alves Ramos, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia E-mail:

isadora.alves023@gmail.com

Marcos Paulo Veloso Coelho, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia E-mail:

marcospauloveloso22@gmail.com

Nathan Cunha Alencar, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia E-mail: nathancunha1214@icloud.com

Marcelo Brito Bastos, Faculdade Evangélica de Goianésia

Docente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia- e-mail: marcelobritobastos@yahoo.com.br

Publicado

2023-11-29