USO CLÀNICO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO MODIFICADO E SUA EFICÁCIA - RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Prótese dentária, Dentística, Isolamento absoluto modificadoResumo
RESUMO: O isolamento absoluto modificado isola dentes anteriores superiores de maneira mais simples e com a mesma eficácia do que o convencional. São colocados roletes de algodão de modo lateral ao freio labial (fundo do vestíbulo superior bilateral), em seguida, são feitas perfurações unidas lado a lado no dique de borracha, instalado no arco de Ostby, abrangendo de pré-molar a pré-molar, podendo ser fixados com grampos ou stops, deixando o lençol firme abaixo dos roletes de algodão. Com esse tipo de isolamento, pode ser trabalhado de canino a canino conseguindo manter o campo operatório seco, sem umidade e com as margens gengivais expostas perfeitamente para realizar procedimentos nessas áreas, impedindo que sangue e saliva entrem em contato com o local de trabalho e, quando associado ao fio retrator, permite que o exsudato do fluido crevicular seja controlado. Para manter-se uma técnica operatória para dentes anteriores estéril é imprescindível o uso do isolamento absoluto modificado. O dique de borracha, é a única salvaguarda eficaz contra a contaminação bacteriana pela saliva e deglutição de corpos estranhos. Os procedimentos de dentistica operatória realizada com isolamento absoluto modificado quase sempre são de qualidade final melhor que os realizados sem este tipo de isolamento, por este motivo seu uso é indicado virtualmente para dentes anteriores. É notório que os benefícios proporcionados pelo isolamento absoluto modificado, onde suas vantagens são: Campo livre e limpo; proporciona condições favoráveis para obter-se melhor qualidade e durabilidade do procedimento; melhor acesso e visibilidade do campo operatório; proteção do paciente, para que o mesmo não degluta ou aspire qualquer resto de material, ou até mesmo instrumental, além de propor maior liberdade de movimentos, sem atrapalhar o profissional. Paciente V. A, sexo feminino, 38 anos, compareceu a COE da Uni Evangélica de Anápolis relatando como queixa principal “dente fraturado”. A mesma já passou por procedimentos como restaurações atraumáticas, endodontia no dente 24 e exodontia dos dentes 18, 16, 25, 26, 28, 38, 36, 47 e 48. No plano de tratamento foi inserido a colocação de pino intraradicular nos dentes 12, 22 e 46 e tratamento endodôntico nos dentes 13, 42 e 43.