TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO

Autores

  • Maria Eduarda Azevedo Oliveira Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Anna Luísa Martins Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Eurislainy Rodrigues Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Natália Couto Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Sara Cavalcante Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Uander de Castro Oliveira Faculdade Evangélica de Goianésia

Palavras-chave:

Lesões faciais, Fraturas zigomáticas, Intervenção cirúrgica, Fratura Maxilofacial.

Resumo

RESUMO: O osso zigomático é responsável pela proteção do conteúdo orbitário e do contorno médio-facial. A fratura do complexo zigomático é a segunda lesão facial mais comum no trauma maxilofacial, sua etiologia constitui principalmente acidentes de trânsito, agressões violentas, quedas e lesões esportivas, sendo predominantemente em adultos jovens do sexo masculino. De acordo com os autores Knight e Northm as fraturas zigomáticas podem ser classificadas em seis grupos: I – Fraturas sem deslocamento; II – Fraturas de arco zigomático; III – Fraturas com deslocamento e sem rotação; IV – Fraturas com deslocamento e rotação medial; V – Fraturas com deslocamento e rotação lateral; VI – Fraturas complexas. O complexo zigomático consiste em quatro pilares ligados por quatro linhas de sutura aos ossos frontal, esfenóide, temporal e maxilar. Assim, a finalidade do tratamento cirúrgico constitui-se no alinhamento anatômico adequado em todas as quatro linhas de sutura é necessário para evitar alterações na aparência facial, posição do globo ocular e comprometimento funcional. Os seguintes sinais e sintomas são avaliados para determinar uma melhor conduta clínica: restrição de abertura bucal, diplopia, visão prejudicada, alteração oclusal, distúrbio neurológico do nervo infraorbitário, assimetria clínica e radiológica relacionada ao deslocamento da fratura. As complicações caso o paciente não realize o procedimento cirúrgico, abrangem: enoftalmia, diplopia, aprisionamento do músculo extraocular, assimetria facial, achatamento persistente da proeminência malar, distúrbios neurossensoriais do nervo infraorbitário, má oclusão e limitação da amplitude de movimento da mandíbula. Conclui-se que a intervenção cirúrgica é uma modalidade de tratamento eficaz em fraturas do complexo zigomático, sendo que em certos casos pode ser tratado apenas com uma abordagem intra-oral e fixação rígida no suporte zigomático-maxilar. O risco de complicações após fraturas do complexo zigomático aumenta com o maior nível de complexidade.

Biografia do Autor

Maria Eduarda Azevedo Oliveira, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Anna Luísa Martins , Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Eurislainy Rodrigues , Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Natália Couto , Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Sara Cavalcante , Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Uander de Castro Oliveira , Faculdade Evangélica de Goianésia

Docente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Publicado

2023-12-05