CIRURGIA ORTOGNÁTICA PARA CORREÇÃO DE DEFORMIDADE CLASSE II E EXCESSO VERTICAL DE MAXILA: RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Cirurgia. Ortognática. Ortodôntia.Resumo
RESUMO: A cirurgia ortognática conseguiu popularidade através do cirurgião dentista Edward Angle e do médico Vilray Papin Blair quando realizaram e documentaram a primeira “ressecção dupla da mandíbula”. Nos últimos 50 anos, o conceito da palavra vem transmutando como correções de problemas esqueléticos estruturais acometidas na maxila e mandíbula, restaurando a funcionalidade da mastigação, fonética, respiração e também trazendo a harmonia do aparelho estomatognático. O objetivo desse artigo é discorrer sobre a cirurgia ortognática e apresentar um caso clínico cujo paciente possuía deformidade classe II e excesso vertical de maxila, sendo realizada a correção inicialmente com tratamento ortodôntico para alinhamento e nivelamento dos elementos dentários, em sequência o planejamento cirúrgico de impacção de maxila, avanço mandibular e mentoplastia. A tecnologia foi uma grande aliada nesse processo pois além de radiografias, foram realizados planejamentos virtuais e guias cirúrgicos 3D, a fim de obter um resultado mais preciso e satisfatório. Embora alguns autores defendam a tese de que a utilização do aparelho fixo prolonga o tratamento e que o ideal seria a cirurgia antes da instalação do mesmo para fins principalmente estéticos e como citado cronológico, a cirurgia se torna mais simples quando as bases ósseas já estão reposicionadas, obtendo inclusive um pós-operatório mais tranquilo, levando a questionar se realmente a técnica “cirurgia em primeiro lugar” é a mais adequada. No caso clínico relatado o sucesso foi atingido. Portanto, pode-se concluir que a técnica correta é aquela que supre a necessidade que o caso pede.