O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO COMBATE A VIOLÊNCIA INFANTIL
Palavras-chave:
Violência infantil, Odontologia, Dignidade, ReabilitaçãoResumo
INTRODUÇÃO: A violência infantil pode ser identificada nas situações de descuido, abandono, negligência dos responsáveis e órgãos competentes. Diante disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) considera crime “quando um adulto ou alguém mais desenvolvido age de forma a machucar, física ou emocionalmente uma criança”. De acordo com o código de ética da odontologia o papel do cirurgião dentista no combate a violência infantil é de identificar a presença de violência tanto física quanto sexual, tendo como obrigação zelar pela saúde e dignidade do paciente. Considerando que a violência infantil é um problema social é necessário criar meios para intervir, visto que os dados revelam que anualmente no Brasil grande número de crianças e adolescentes sofrem maus tratos, independente de classe social, religião e escolaridade familiar. A criança ou adolescente ao ser violentado adquire traumas físicos e psicológicos, fragilizando sua dignidade, ocasionando disfunções orais e estéticas. A vítima desenvolve dificuldades na fala, movimentação do rosto, formação dos dentes entre outros, pode acarretar depressão, medo, insegurança, agressividade, fazendo com que haja uma dificuldade de inserção do indivíduo na sociedade. OBJETIVO: Evidenciar o papel do cirurgião dentista diante da violência infantil identificada no seu consultório e oferecer procedimentos que visam a proteção da criança, restauração da dignidade perdida após a violência. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo no código de ética da Odontologia e uma pesquisa bibliográfica com temas referentes a violência infantil e seus malefícios. Também busca-se evidenciar o papel da odontologia na restauração da dignidade física e moral da vítima. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Compreende-se que a odontologia é um meio de diminuir os índices de violência infantil, pois além ter um papel importante para a denuncia do caso fornecendo documentações sobre os procedimentos realizados nas vítimas, também contribui para a reabilitação oral do paciente.
