ALVEOLITE: A DIVERSIDADE POR TRÁS DO SEU MANEJO

Autores

  • Carlos Humberto dos Santos Júnior Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Eliabe Soares de Godoi Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Ana Kálita da Silva Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Joalice Alves Pereira Santana Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Paulo Victor Gomes da Rocha Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Renata Souza de Jesus Faculdade Evangélica de Goianésia
  • Uander de Castro Oliveira Faculdade Evangélica de Goianésia

Palavras-chave:

Alveolite, Manejo, Métodos

Resumo

RESUMO: Após a extração, o alvéolo é exposto e um coágulo sanguíneo começa a se formar sobre ele, gerando as primeiras etapas de cicatrização e protegendo as terminações nervosas dentro da cavidade dentária vazia. No entanto, é possível que esse coágulo não se forme em virtude de alguns fatores, produzindo um processo chamado de osteíte alveolar ou alveolite. A alveolite é a complicação mais comum pós extração, dividindo-se em seca e purulenta. A seca ocorre devido à ausência de coágulo, causando dor intensa pois as terminações nervosas estão expostas. As possíveis causas são: trauma excessivo durante a extração, falta de sutura ou sutura inadequada, realização de bochechos nas primeiras 24 horas e dentes fraturados durante a extração. Já a purulenta, o alvéolo apresenta-se com coágulo em desarranjo ou presença de corpos estranhos, odor fétido e exsudato pulurento.

O presente trabalho tem por objetivo esclarecer a temática e seus fatores inerentes ao diagnóstico, peculiaridades e diferentes métodos empregados no seu manejo.

O atual estudo consiste em uma revisão de literatura com busca nas bases de dados: PubMed, Scielo e Google Scholar. Incluiu-se os principais artigos que versavam acerca da alveolite e métodos empregues em seu manuseio, com datas de publicações preferencialmente entre 2017 a abril de 2022.

A osteíte alveolar possui etiologia multifatorial e apesar da sua causa não ser bem compreendida, acredita-se que seu principal fator etiológico seja o aumento da atividade fibrinolítica, processo que pode resultar na perda prematura do coágulo após a extração. Por não haver etiologia específica, seu tratamento não é totalmente correto. Portanto, os procedimentos caracterizam-se muitas vezes pelo empirismo, desde a irrigação do alvéolo, aplicação de medicações tópicas ou sistêmicas a recursos à lasers.

Ainda que inconsistências sejam identificadas na sua terapia por ser multifatorial e de origem obscura, a prevenção é a palavra chave para todo o procedimento. Técnicas cirúrgicas atraumáticas, controle asséptico e bacteriano, bem como evitar hábitos tabágicos podem ser medidas utilizadas para reduzir sua incidência. Contudo, por ser uma complicação que pode ocorrer por fatores incontroláveis, é crucial que os profissionais estejam cada vez mais cientes dos novos tratamentos, lidando da melhor forma com esta condição e individualizando o paciente de acordo com suas necessidades.

 

Biografia do Autor

Carlos Humberto dos Santos Júnior, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Eliabe Soares de Godoi, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Ana Kálita da Silva, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Joalice Alves Pereira Santana, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Paulo Victor Gomes da Rocha, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Renata Souza de Jesus, Faculdade Evangélica de Goianésia

Discente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Uander de Castro Oliveira , Faculdade Evangélica de Goianésia

Docente do curso de Odontologia da Faculdade Evangélica de Goianésia

Publicado

2023-12-08