PARACOCCIDIOIDOMICOSE E SUAS MANIFESTA�ÀΜES ORAIS: PERSPECTIVAS EPIDEMIOLÀ³GICAS NO BRASIL

Autores

  • Dilson Fernandes Silva Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia
  • Roberta Conceià§ão Silva Malta Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia
  • Leonardo Là´res Oliveira Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia
  • Marilia Oliveira Morais
  • Ivanice Miranda Reis

Resumo

PARACOCCIDIOIDOMICOSE (PCM) � UMA MICOSE INFECCIOSA DESCOBERTA EM 1908, AFETA V�RIOS ÓRG�OS OU TECIDOS, INICIALMENTE ATACA OS PULM�ES E, POSTERIORMENTE, DISSEMINA-SE PARA OUTROS ÓRG�OS, TEM RELAÇÃO COM ATIVIDADES AGR�COLAS, COMO MANEJO DE SOLO CONTAMINADO. O FUNGO CAUSADOR DA DOEN�A � MUITO COMUM NA ZONA RURAL, ATINGINDO ASSIM EM SUA MAIORIA TRABALHADORES RURAIS DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 30 A 50 ANOS, EM LOCAIS ONDE AS CONDI��ES DE HIGIENE, NUTRICIONAIS E SOCIOECON�MICAS SÃO PREC�RIAS. A EVOLU��O LENTA DO QUADRO EM QUE O PACIENTE SE ENCONTRA PODE TER COMO CONSEQU�NCIA, SEQUELAS GRAVES SE O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO NÃO FOREM INICIADOS DE FORMA PRECOCE E CORRETA. AS LES�ES APARECEM COM FREQU�NCIA NA PELE, MEMBRANAS MUCOSAS, LINFONODOS, PULM�ES, OSSOS, MENINGES OU BA�O. O MAIOR N�MERO DE CASOS DESSA MICOSE TEM SIDO ASSINALADO NO BRASIL, ONDE A PREVAL�NCIA, OS ASPECTOS CL�NICOS E EPIDEMIOLÓGICOS VARIAM CONFORME A REGI�O. A PCM NÃO � DOEN�A DE NOTIFICA��O COMPULSÓRIA, (REGISTRO OBRIGATÓRIO) RAZ�O POR QUE NÃO SE DISP�E DE DADOS PRECISOS SOBRE SUA OCORR�NCIA EM N�VEL NACIONAL, PORTANTO, SUA REAL PREVAL�NCIA NÃO PODE SER CALCULADA. ESTIMA-SE QUE NAS REGI�ES END�MICAS EXISTAM, APROXIMADAMENTE, 10 MILH�ES DE PESSOAS INFECTADAS PELO FUNGO P. BRASILIENSIS. NO ENTANTO, A MAIORIA NÃO APRESENTA SINTOMAS CL�NICOS. � ENCONTRADA EM QUASE TODAS AS REGI�ES DO TERRITÓRIO NACIONAL: SUL, SUDESTE, CENTRO-OESTE E NORTE, SENDO QUE CASOS ESPOR�DICOS DA DOEN�A T�M SIDO RELATADOS NO NORDESTE. O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA PCM VEM APRESENTANDO NOT�VEIS ALTERA��ES EM SUA FREQU�NCIA POR FATORES AMBIENTAIS, DECORRENTES DA ABERTURA DE NOVAS FRONTEIRAS AGR�COLAS COMO A DERRUBADA DE FLORESTAS.

Publicado

2019-04-01