CONHECIMENTO E PERCEPÇO DA SAÚDE DO ADOLESCENTE NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE FAMÀLIA EM ANÁPOLIS - GO: PERSPECTIVA DOS MÉDICOS E AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE.
Palavras-chave:
adolescência, agente comunitário de saúde, médico, atenção básicaResumo
A ADOLESC�NCIA � UM PER�ODO MARCADO POR INTENSAS MUDAN�AS, CONSCIENTIZA��O DA SEXUALIDADE, ESTRUTURA��O DA PERSONALIDADE E INTEGRA��O SOCIAL, SENDO TAMB�M UMA FAIXA ET�RIA COM ALTA SUSCETIBILIDADE A DOEN�AS INFECTOCONTAGIOSAS - PRINCIPALMENTE DSTS -, DEPRESS�O E USO ABUSIVO DE �LCOOL. NESTE CONTEXTO, � ESSENCIAL OFERECER UM ATENDIMENTO B�SICO INTEGRALIZADO PARA ESSA POPULA��O, PROPORCIONANDO ACOLHIMENTO, DETEC��O E RESOLU��O PRECOCE DE PATOLOGIAS E PROBLEMAS SOCIAIS. ESSE ESTUDO OBJETIVOU DESCREVER SOBRE A ATEN��O � SAÚDE DO ADOLESCENTE ATRAV�S DO PONTO DE VISTA DOS AGENTES COMUNIT�RIOS DA SAÚDE E DOS M�DICOS DAS UNIDADES B�SICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA (UBSF) DO MUNIC�PIO DE ANÁPOLIS-GO, ANALISANDO O CONHECIMENTO E A PERCEP��O DOS MESMOS, IDENTIFICANDO OS PROGRAMAS DE SAÚDE EXISTENTES PARA OS ADOLESCENTES, BEM COMO A APLICA��O E EFIC�CIA DESTES. TRATA-SE DE ESTUDO EXPLORATÓRIO, DESCRITIVO E QUALITATIVO, REALIZADO COM UM ACS E UM M�DICO DE 5 UBSFS DA CIDADE DE ANÁPOLIS-GO, TOTALIZANDO-SE 10 PARTICIPANTES. OS DADOS FORAM COLETADOS VIA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA E ORGANIZADOS POR MEIO DA T�CNICA DE ANÁLISE TEM�TICA. IDENTIFICOU-SE NOS RESULTADOS QUE A DEFICI�NCIA NA ATEN��O SAÚDE DO ADOLESCENTE NÃO SE DEVE APENAS �S FALHAS NA ESTRAT�GIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, MAS POL�TICAS P�BLICAS FRAGMENTADAS E MAL-APLICADAS, E FALTA DE A��ES DE PROMO��O DE SAÚDE E PREVEN��O, LEVANDO INFORMAÇÃO PARA O ADOLESCENTE. MEDO, ANSIEDADE E AFLI��O SÃO COMUNS NESSA FAIXA ET�RIA E MUITAS VEZES, ESSAS EMO��ES DIFICULTAM A APROXIMA��O DOS MESMOS COM OS SERVI�OS DE SAÚDE. �, PORTANTO, PAPEL DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE FAZEREM O ACOLHIMENTO ADEQUADO E CRIAREM V�NCULOS COM ESSES INDIV�DUOS. CONCLUI-SE QUE, APESAR DOS ENTREVISTADOS RECONHECEREM SUAS LIMITA��ES E ELUCIDAREM A NECESSIDADE DE UM CUIDADO DIFERENCIADO COM OS ADOLESCENTES, POUQU�SSIMO TEM SIDO FEITO PARA MELHORAR A QUALIDADE DA SAÚDE, CARECENDO DE REORGANIZA��O DA ATEN��O E PR�TICAS, BUSCANDO NOVOS CAMINHOS PARA O ATENDIMENTO INTEGRAL E HUMANIZADO DESSA POPULA��O.