FUNÇÀ•ES VISUAIS E FUNCIONALIDADE DE IDOSOS

Autores

  • Amanda Alves Lopes
  • Diego Henrique do Carmo Jayme
  • Isadora Laà­s Vieira De Abreu
  • Igor Evangelista Silva
  • Marcos Henrique Sousa Lobo
  • Miriã Cândida Oliveira
  • Viviane Lemos Silva Fernandes
  • Fabiane Alves De Carvalho
  • Marcelo Nishi
  • Ilana de Freitas Pinheiro

Resumo

O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL � UM FEN�MENO MUNDIAL. SEGUNDO DADOS DO RELATÓRIO MUNDIAL DE ENVELHECIMENTO E SAÚDE, DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), PELA PRIMEIRA VEZ, A MAIORIA DAS PESSOAS PODER� ESPERAR VIVER AT� MAIS 60 ANOS. COM O ENVELHECIMENTO, O SISTEMA VISUAL PASSA POR IN�MERAS MODIFICA��ES, A SABER: REDUÇÃO DA ACUIDADE VISUAL E DO CAMPO VISUAL, DIMINUI��O DA SENSIBILIDADE AO CONTRASTE, ALTERA��ES NA ABSOR��O DE LUZ E NA PERCEP��O DE PROFUNDIDADE, CHAMADA ESTEREOPSIA. E AL�M DAS ALTERA��ES PRÓPRIAS DO ENVELHECIMENTO, AS PATOLOGIAS OFTALMOLÓGICAS COMO CATARATA, GLAUCOMA, DEGENERA��O MACULAR SÃO MUITO COMUNS NOS IDOSOS. A VIS�O FUNCIONAL PODE SER DEFINIDA COMO A CAPACIDADE DE ENXERGAR COM CLAREZA E NITIDEZ DURANTE AS ATIVIDADES COTIDIANAS, SOB N�VEIS DIFERENTES DE LUMINOSIDADE. AS PRINCIPAIS FUN��ES VISUAIS SÃO: ACUIDADE VISUAL, SENSIBILIDADE AO CONTRASTE E PERCEP��O DE PROFUNDIDADE. � DE EXTREMA IMPORT�NCIA DETECTAR AS CONDI��ES VISUAIS DA POPULA��O IDOSA, AVALIANDO SUAS FUN��ES VISUAIS E O QUANTO ESTAS PREJUDICAM E/OU INFLUENCIAM NA FUNCIONALIDADE E NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS, A FIM DE INTERVIR E MELHORAR A SAÚDE OCULAR E A AUTONOMIA E INDEPEND�NCIA DOS MESMOS. UM ESTUDO DE CAR�TER TRANSVERSAL, REALIZADO NO MUNIC�PIO DE ANÁPOLIS-GO. A PESQUISA FOI REALIZADA COM IDOSOS, COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS, DA COMUNIDADE. FOI EXPLICADO AO IDOSO QUE OS TESTES AVALIARIAM AS FUN��ES DA VIS�O COMO: SENSIBILIDADE AO CONTRASTE, VIS�O DE PROFUNDIDADE E ACUIDADE VISUAL E O MESMO FOI QUESTIONADO SE CAIU NOS �LTIMOS 12 MESES, SENDO QUE AQUELES QUE CA�RAM FORAM CLASSIFICADOS COMO CAIDORES E OS OUTROS COMO NÃO CAIDORES. O IDOSO RESPONDEU UM QUESTION�RIO PR�VIO COM DADOS PESSOAIS, ELABORADO PELOS PESQUISADORES E FOI ORIENTADO SOBRE O SIGILO DAS INFORMA��ES. PARTICIPARAM DESTE ESTUDO, 24 IDOSOS QUE CUMPRIRAM TODOS OS REQUISITOS DE INCLUS�O E DO MESMO. A M�DIA DE IDADE FOI DE 70,04 ANOS, SENDO 2 DO SEXO MASCULINO E 22 DO SEXO FEMININO. NA AVALIA��O OFTALMOLÓGICA AUTO-RELATADA, 58,3% AFIRMOU QUE A VIS�O � REGULAR E SOMENTE 29,2% CLASSIFICOU SUA VIS�O COMO BOA. O USO DOS ÓCULOS SE FAZ PRESENTE EM 23 IDOSOS, TOTALIZANDO 95,8% DA AMOSTRA AVALIADA. QUANDO FEITA A ANÁLISE ENTRE OS IDOSOS CAIDORES E NÃO CAIDORES COM O AUTO-RELATO DA VIS�O, HOUVE UMA CORRELA��O ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVA (P=0,005) ENTRE A VIS�O E AS QUEDAS, SENDO QUE 60% DOS IDOSOS CAIDORES RELATARAM TER VIS�O REGULAR E 55,6% DOS IDOSOS NÃO CAIDORES TAMB�M RELATARAM VIS�O REGULAR. QUANTO � ESTEREOPSIA E � SENSIBILIDADE AO CONTRASTE, OS IDOSOS AVALIADOS APRESENTARAM UMA M�DIA DE 201,71 SEGUNDOS DE ARCO E 6,25% DE SENSIBILIDADE AO CONTRASTE, SENDO QUE A ESTEREOPSIA FOI CLASSIFICADA COMO RUIM, NO GRUPO IV- 200 A 800 SEGUNDOS DE ARCO, SENDO CONSIDERADA NORMAL A DE 40 SEGUNDOS DE ARCO. EM RELAÇÃO � SENSIBILIDADE AO CONTRASTE, A MAIORIA CONSEGUIU IDENTIFICAR A FACE COM A MENOR PORCENTAGEM DE CONTRASTE.

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Publicado

2019-10-07

Edição

Seção

XVI Mostra Acadêmica do Curso de Fisioterapia