TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Palavras-chave:
Enfermagem; Transtorno Mental; Transtorno Opositivo Desafiador.Resumo
INTRODUÇÃO: O TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD) É UM TRANSTORNO DE CARÁTER PSICOSSOCIAL, ONDE O INDIVÍDUO APRESENTA CONDUTAS DESAFIADORAS COM PESSOAS DO SEU CONVÍVIO, ALÉM DE SI PRÓPRIO, RESSALTANDO INCAPACIDADE DE ALTO CONTROLE, REVERBERANDO EM AGRESSÕES FÍSICAS E/OU VERBAIS, PENSAMENTOS NEGATIVISTAS E HOSTIS. EM CONTRAPARTIDA, OBSERVAM-SE OUTROS SINTOMAS COMO OS SINAIS DE PASSIVIDADE, PRINCIPALMENTE EM FASES INICIAIS DO DESENVOLVIMENTO, ONDE A CRIANÇA NÃO RESPONDE AOS ESTÍMULOS DE FORMA ADEQUADA. DE ACORDO COM O MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS (DSM-5), A PREVALÊNCIA DESTE TRANSTORNO VARIA ENTRE 1 A 11%, COM MAIOR INCIDÊNCIA NA POPULAÇÃO DO SEXO MASCULINO, NUMA PROPORÇÃO DE 14:1 ANTES DA ADOLESCÊNCIA. OS SINAIS E SINTOMAS SURGEM PRINCIPALMENTE DURANTE OS ANOS DA PRÉ-ESCOLA, SENDO QUE SUA OCORRÊNCIA APÓS O INÍCIO DA ADOLESCÊNCIA É RARA, PODENDO ESTAR ASSOCIADO A OUTRAS ADVERSIDADES PSICOLÓGICAS COMO O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE, TRANSTORNO PSICÓTICO, TRANSTORNO DE CONDUTA, ENTRE OUTROS. O SEGUINTE TRABALHO OBJETIVA O RELATO DE EXPERIÊNCIA DE GRADUANDOS NOS PERÍODOS FINAIS DE CURSO SUPERIOR EM ENFERMAGEM ACERCA DO DIAGNÓSTICO DE TOD E SUA IMPORTÂNCIA NA PRÁTICA CLÍNICA. DESENVOLVIMENTO: DURANTE UM ACOLHIMENTO EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS), JUNTAMENTE COM A PSICÓLOGA E A ENFERMEIRA DA UNIDADE, FOI ENTREVISTADA UMA PACIENTE DE 11 ANOS COM DIAGNÓSTICO PRÉVIO DE TOD. O ACOLHIMENTO SEGUE UM PROTOCOLO INSTITUÍDO NA UNIDADE, COM PERGUNTAS OBJETIVAS E SUBJETIVAS, REALIZADAS PELAS PROFISSIONAIS SUPRACITADAS. DURANTE A CONSULTA A PACIENTE PERMANECEU ACOMPANHADA DA MÃE A QUAL RELATOU QUE A FILHA DEMONSTRA PROBLEMAS DE DIÁLOGO E CONVIVÊNCIA, DESOBEDIÊNCIA CONSTANTE, USO EXCESSIVO DE CELULAR, E ISOLAMENTO SOCIAL, DESENCADEANDO PREJUÍZO NO CONVÍVIO DA MESMA COM OUTRAS CRIANÇAS, ALÉM DE DISPERSÃO E DESINTERESSE NO AMBIENTE ESCOLAR. FOI OBSERVADO A FALTA DE COMPREENSÃO FAMILIAR EM RELAÇÃO AO LAUDO E CONSEQUENTEMENTE A FALTA DE ADESÃO AO TRATAMENTO PRESCRITO, DIRECIONANDO ASSIM, CONCOMITANTEMENTE PARA CONSULTA PSIQUIÁTRICA, PSICOLÓGICA E APOIO FAMILIAR NA PRÓPRIA UNIDADE. DIANTE DO EXPOSTO, PERCEBE-SE A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA DURANTE A GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM, POSSIBILITANDO UMA VIVÊNCIA COM DIVERSOS TRANSTORNOS, ANTES DESCONHECIDOS, E AGREGANDO CONHECIMENTOS PARA UM CUIDAR HOLÍSTICO.