CARÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES: HIPOVITAMINOSE A

Resumo

RESUMO: Hipovitaminose A é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma deficiência de vitamina A (DVA) no organismo caracterizado pela alimentação inadequado sendo um problema de saúde pública relacionada muitas vezes ao fator socioeconômico. O Brasil foi classificado pela OMS e pelas OPAS ( Organização Pan-Americana da Saúde) como área de carência sub-clinica definida como uma situação na qual a concentração de Vitamina A estão baixas contribuindo para ocorrências de agravos à saúde. A vitamina A é um micronutriente pertencente ao grupo das vitaminas lipossolúveis pode ser encontrada em fontes de origem animal (retinol) e vegetal (ProvitaminaA). Foi instituído através da portaria di Ministério da Saúde nº 729, de 13 de maio de 2005 o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, com o objetivo de prevenir e controlar essa deficiência nutricional em crianças de 6 meses a 59 meses de idade com intervalos de seis meses e puérperas no pós-parto imediato. Trata-se de um estudo descritivo de fontes bibliográficas. Durante a mineração de dados percebemos que essa suplementação não esta sendo realizada como previsto pelo Ministério da Saúde devido à falta de conhecimento da população em relação à importância e a disponibilidade desse suplemento no Sistema Único de Saúde (SUS). A deficiência dessa vitamina no organismo pode apresentar alterações cutâneas, xeroftalmia e cegueira noturna e esta relacionada ao desmame precoce, ao consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A e as infecções freqüentes sendo elas responsáveis pela diminuição do apetite. As intervenções podem ser feita através da promoção do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e complementar até dois anos de idade ou mais com introdução de alimentos complementar; promoção da alimentação adequada e saudável, incentivando o consumo de alimentos fontes em vitamina A. Seu tratamento se da pela ingesta de doses adequadas de vitamina A e acompanhamento mensal por exames de sangue até solucionar o problema. Megadoses administradas segundo o Ministério da Saúde (MS): Crianças de 6 a 11 meses administra 100.000UI, de 12 a 59 meses 200.0000UI uma vez a cada 6 meses, nas puérperas no pós-parto imediato, antes da alta hospitalar 200.000UI uma vez. Administração VO sendo ela líquida diluída em óleo de soja e acrescida de vitamina E. Observamos a necessidade de desenvolver ações com medidas estratégicas que visem informar a população acerca da importância e a disponibilidade dessa vitamina para prevenção de doenças.