HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS):UMA ANÁLISE EPIDEMIOLOGICA DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES ENTRE OS ANOS DE 2011 Á 2021.

Autores

  • Maria Luiza Fernandes Santos FACEG
  • Brunna Camargo de Aguiar
  • Karita Geovana Alves
  • Layane Martins Gomes
  • Maria Raquel Andrade Brito
  • Raíssa Aparecida da silva
  • Sara da Glória Moreira de Jesus
  • Danyelly Rodrigues Machado Azevedo

Palavras-chave:

Hipertensão arterial, Diagnóstico, Internação

Resumo

INTRODUÇÃO: De acordo com o III Consenso Brasileiro de Hipertensão
Arterial, a HAS é uma condição médica crônica caracterizada pelo aumento anormal e
sustentado da pressão sanguínea nas artérias. É uma das condições mais comuns em
pacientes e representa um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como
doença cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações de saúde. O
diagnóstico de HAS é feito através do monitoramento da pressão que estabelece os níveis
tensionais acima do limite de normalidade, logo, em toda triagem ou consulta médica o
profissional da saúde deve observar qualquer anormalidade relacionada a este fator, criando
critérios avaliativos para minimizar os sintomas e se necessário, administrar e receitar
medicamentos visando a melhoria desse paciente em manejo contínuo de tratamento.
OBJETIVO: Avaliar o número de internações por hipertensão arterial sistêmica em
mulheres com faixa etária de 20 a 29 anos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo
epidemiológico descritivo onde os dados foram consultados no Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde (DATASUS), juntamente ao TABNET na aba “Epidemiológicas
e Morbidades – Morbidade Hospitalar do SUS”. DISCUSSÃO: O estudo visou evidenciar
todas as regiões do Brasil, no período entre 2011 a 2021, tendo como análise as internações
por HAS. A pesquisa segundo os sites utilizados, demonstrou que no total foram notificadas
ao DATASUS – Tabnet, cerca de 15.957 hospitalizações afetando mulheres na faixa etária
de 20 a 29 anos na região territorial brasileira. Foi possível analisar que os números de
internação ocorriam na maioria das vezes devido as pacientes não seguirem as
recomendações médicas para portadoras de HAS, ou seja, alto vício em alimentação
gordurosa, uso de bebida alcoólica, sedentarismo e não uso da medicação: CONCLUSÃO:
Portanto, a partir dos resultados obtidos, percebeu-se que na região Nordeste houve cerca de
7.071 internações por HAS, comparando com as demais regiões do país, isso ocorre devido
á falta de acessibilidade e cuidado contínuo que essas pessoas enfrentam na localidade. Além
disso, pode-se dizer que, devido ao avanço e preparo por partes dos profissionais da saúde,
atualmente á um manejo clínico mais aprofundado sobre essa doença crônica em regiões
metropolitanos, nisto, a estrutura e as tecnologias auxiliam no diagnóstico e tratamento
precoce dessas pacientes, fazendo com que regiões menos estruturadas como o Norte do
país, tendem a ter um agravo maior da doença. Com isso, é necessário que a equipe de
enfermagem exerça um papel que é vital para prevenir complicações e melhorar a qualidade
de vida dos pacientes. Além disso, podem desempenhar ações na promoção de medidas
preventivas, como a conscientização sobre a importância de manter hábitos saudáveis e
realizar exames regulares para monitorar a pressão arterial.
Palavras-chave: Hipertensão arterial; Diagnóstico; Internação; Mulheres.
1. Acadêmicas do 5º período do Curso de Enfermagem da Faculdade Evangélica de
Goianésia, Goiás, Brasil.
2. Docente da Faculdade Evangélica de Goianésia, Goiás, Brasil.

Publicado

2024-05-24