ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA REPOSIÇÃO HORMONAL NO CLIMATÉRIO
Resumo
DE OLIVEIRA¹, Maria Fernanda Tocantins, DE FARIA¹, Vinicius Vieira Pereira, DE OLIVEIRA¹, Dheovanna Gabryella Lima, SOUZA¹, Sara Vitoria Ferreira, LIMA¹, Ana Clara Oliveira, DA SILVA¹, Sâmela Pereira, CHAVES¹, Deysiane Bezerra, SILVA¹, Paulo Vitor Santos, DE LIMA², Bruno Cassiano².
¹Acadêmicos do curso de enfermagem, Faculdade Evangélica de Goianésia.
²Professor pesquisador do curso de enfermagem, Faculdade Evangélica de Goianésia.
INTRODUÇÃO: O climatério é entendido como uma fase biológica da vida e não um processo de doença. Habitualmente ocorre à transição da mulher do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo entre os 48 e 50 anos. Neste contexto, a diminuição dos níveis hormonais no organismo acarreta diversos sintomas e ciclos menstruais irregulares. Para se adaptar a essa nova fase deve-se buscar a assistência da enfermagem para identificar as necessidades e queixas. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem às mulheres que precisam fazer a reposição hormonal no climatério. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento bibliográfico com abordagem qualitativa, realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para selecionar os artigos usou-se os seguintes descritores: Reposição Hormonal, Climatério e Assistência de Enfermagem. Os critérios de seleção incluíram a limitação temporal e artigos publicados a partir de 2020 em língua portuguesa. RESULTADOS: A terapia de reposição hormonal (TRH) foi bastante utilizada pela medicina nos anos 90, era indicada para aliviar os sintomas do climatério e também como um fator importante na diminuição de riscos para doenças cardiovasculares. Eram utilizados os hormônios estrogênio e progesterona para amenizar os sintomas, tais como depressão, calor excessivo, ressecamento vaginal, falta de libido. A adição dos progestagênios para pacientes com útero mostrou-se necessária para a proteção endometrial, contrabalançando os efeitos proliferativos do estrogênio e diminuindo, dessa forma, os riscos de hiperplasia, câncer endometrial, sendo contraindicados nos casos de mulheres com câncer de mama e trombose. A assistência em enfermagem poderá indicar as PICS (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde) que consiste em tratamentos não hormonais, como uma acupuntura, mudanças no estilo de vidas, fitoterapia, entre outras práticas. Essas práticas apresentam uma importante opção terapêutica no tratamento da sintomatologia associada às mudanças do climatério e a reconstituição no organismo. CONCLUSÃO: Atentar-se ao climatério e as mudanças que ocorrem durante esse processo, juntamente com estimulo da pratica da educação permanente voltada a esse tema, fará com que os profissionais da saúde possam auxiliá-las de forma eficaz, por meio de orientações direcionadas às queixas, aos sinais e sintomas, no tratamento e na prevenção, e na procura de um médico capacitado para a realização da terapia de reposição hormonal (TRH). Quanto mais perto da menopausa começar a utilizar às medidas terapêuticas, maiores os benefícios e menores os riscos associados.
PALAVRAS-CHAVE: Climatério, assistência de enfermagem, reposição hormonal
REFERÊNCIAS:
1 Campos PF, Marçal MEA, Rocha LS, Carvalho VPS, Silva JMO. Climacteric and menopause: knowledge and conduct of nurses working in Primary Health Care Rev. Enferm. UFSM. 2022 [Access on: Year Month Date]; vol.12 e41: 1-21. DOI: https://doi.org/10.5902/2179769268637
2 Banazeski, A.C. et al. Percepções de enfermeiros sobre a atenção ao climatério. Rev enferm UFPE on line. 2021;15:e245748 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2021.245748
3 SILVA, Ana Paula Andrade Almeida; PONTES, Lucélia de Souza. Assistência de enfermagem à mulheres no climatério. 2020.