ANÁLISE E COMPARAÇO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E METALOGRÁFICAS DOS ALUMÀNIOS 5052F E 7075-T651 SOLUBILIZADO E ENVELHECIDO

Autores

  • Fabricio de Sousa RIBEIRO
  • Paulo Henrique Peixoto de AQUINO
  • Sà©rgio Mateus BRANDàƒO
  • Rosemberg Fortes Nunes RODRIGUES

Palavras-chave:

alumínio 5052F e 7075-T651, solubilização, envelhecimento, metalografia

Resumo

A REVOLU��O INDUSTRIAL 4.0 ENTROU NA NOVA ERA DOS MATERIAIS. A INDÚSTRIA AERON�UTICA E NAVAL ATUALMENTE UTILIZA AS LIGAS DE ALUM�NIO 5052F E 7075-T651 EM LARGA ESCALA PARA FABRICA��O DE EMBARCA��ES E AERONAVES. O USO DESSE METAL POR ESTES SEGMENTOS SE JUSTIFICA PELO FATO DO ELEMENTO SE APRESENTAR BASTANTE SOLD�VEL, POSSUIR BOA CAPACIDADE ANTICORROSIVA, CONDUTIBILIDADE EL�TRICA E BAIXA DENSIDADE. AS LIGAS MET�LICAS COMPOSTAS POR ALUM�NIO SÃO DIVIDIDAS EM DOIS GRUPOS: AS LIGAS FORJADAS, ONDE O ALUM�NIO SOFRE UMA ETAPA DE CONFORMA��O PARA OBTER O PRODUTO FINAL, E AS LIGAS FUNDIDAS, ONDE � REALIZADA APENAS A FUS�O DO MATERIAL AO QUAL UMAS PODEM E OUTRAS NÃO PODEM SOFRER TRATAMENTO T�RMICO. ASSIM SENDO, ESTAS �LTIMAS SÃO ENDURECIDAS COM ENCRUAMENTO QUE � O AUMENTO DA RIGIDEZ NA ZONA EL�STICA. O OBJETIVO DESTE TRABALHO � ANALISAR E COMPARAR AS PROPRIEDADES MEC�NICAS E METALOGR�FICAS DAS LIGAS DE ALUM�NIO 5052F E 7075-T651, SUBMETIDAS AOS TRATAMENTOS T�RMICOS DE SOLUBILIZA��O E ENVELHECIMENTO. PARA ISSO FORAM RETIRADAS 20 AMOSTRAS DAS LIGAS 5052F E 7075-T651 E SUBMETIDAS AO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY-V, ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL E ENSAIO METALOGR�FICO ANTES E APÓS A EXECU��O DOS TRATAMENTOS T�RMICOS DE SOLUBILIZA��O E ENVELHECIMENTO; CONFORME ABNT NBR NM ISO 6508:2008. AS AMOSTRAS FORAM EXPOSTAS A VARIA��O TEMPORAL DE: 0.5, 2.5, 4, 6, 9, 12,16, 24, 30 E 36 HORAS. OS RESULTADOS COMPARATIVOS INDICARAM QUE AS AMOSTRAS DO ALUM�NIO 7075-T651 EM UM DETERMINADO INTERVALO DE TEMPO ATINGIU MENORES �NDICES DE DUREZA ROCKWELL, MAS EM CONTRAPARTIDA DEMONSTROU ALTERA��O NA CURVA DE DEFORMA��O, EXPANDINDO A ZONA PL�STICA E AMPLIANDO SEU LIMITE DE RUPTURA SE TORNANDO MAIS D�CTIL. O ALUM�NIO 5052F POR NÃO SER TRAT�VEL TERMICAMENTE TEVE SUA DUREZA PRATICAMENTE EST�TICA NO PONTO INICIAL E FINAL DO EXPERIMENTO.

Referências

ALUMINIO, Abal Associação Brasileira de. História de Aluminio. 2017. Disponível em: <http://www.abal.org.br/aluminio/historia.asp>. Acesso em: 24 ago. 2019.

MATTOS, Wellington da Silva. Análise de corrosão e comportamento mecânico de ligas de alumínio aeronáutico 7075-T6 após tratamento térmico usando a técnica uphill. 2018. Tese de Doutorado. Univer-sidade de São Paulo.

SERRANO, Alexandre Costa. Estudo da fadiga em liga de alumínio aeronáutico 7475-T761. 2013.

XAVIER, Clésio Lourenço. Padrões de especialização e saldos comerciais no Brasil. Ensaios FEE, v. 22, n. 2, p. 122-147, 2001.

MIRA, Gonçalo Miguel Beirão de et al. Efeito do “micro-shot-peening†na propagação de fendas por fadiga na liga aeronáutica Al 7475-T7351. 2015. Dissertação de Mestrado.

BRAGA, Ana Paola Villalva. Análise de ligas de alumínio aeronáuticas conformadas por jateamento com granalhas-caracterização e previsão de deformação. 2011. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

CAVALCANTE, Felipe Fernandes. Comportamento mecânico e tenacidade à fratura de ligas de alu-mínio 2024 e 7075 submetidas a diferentes tempos de envelhecimento. 2016. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

ASM. Aluminim 5052. 2019. Disponível em: <http://www.ASMmatweb.com>. Acesso em: 12 set. 2019.

ASM. Aluminim 7075. 2019. Disponível em: <http://www.ASMmatweb.com>. Acesso em: 12 set. 2019.

DINSDALE, K. et al. Development of mechanical properties in Al, Li, Zn, Mg, Cu alloys. Materials Sci-ence and Engineering: A, v. 104, p. 75-84, 1988.

ALMEIDA, G. B.; AMBROZIO, F.; COELHO, R. E. Caracterização de Ligas de Alumínio Produzidas por Metalurgia do Pó. Revista Matéria, v. 9, n. 4, p. 325-333, 2004.

ROHDE, Regis Almir. Metalografia preparação de amostras. Laboratório de ensaios mecânicos. Uni-versidade Regional Integrada do alto Uruguai e Missões, 3ª Edição, Rio Grande do Sul, 2010.

SONG, Guan Ling; ATRENS, Andrej. Corrosion mechanisms of magnesium alloys. Advanced enginee-ring materials. v. 1, n. 1, p. 11-33, 1999.

PEREIRA, M. C. et al. Efeito do tratamento térmico na corrosão das ligas de alumínio 2024 e 7050 em meio salino. Revista Latinoamericana de Metalurgia y Materiales, v. 20, n. 1, p. 63-66, 2000.

TSAO, Chi-Yuan; SU, Yen-Hao; CHIANG, Chun-Hsien. Aluminum alloy with improved mechanical properties at high temperatures. U.S. Patent n. 7,255,756, 14 ago. 2007.

ARIZMENDI-SALGADO, V. A. et al. Effect of Heat Treatment on the Corrosion Behavior of Welded 7075 T6 Aluminum Alloy Without Filler Material. Int. J. Electrochem. Sci, v. 14, p. 8243-8255, 2019.

CHARITIDIS, Costas et al. Friction Stir Welding between 6082 and 7075 Aluminum Alloys Thermal Treated for Automotive Applications. Materials Performance and Characterization, v. 8, n. 4, 2019.

GÖKOZAN, H. et al. Analysis of artificial aging with induction and energy costs of 6082 Al and 7075 Al materials. Rev. Metal, v. 55, n. 1, p. e137, 2019.

TAVARES, P. A. et al. Influência do Tempo de Envelhecimento na Dureza da liga AA 7075-T6. II SINACEN, p. 54.

CALLISTER W.D. “Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma Introduçãoâ€. LTC Editoras,2012.

HERRMANN, K. (Ed.). (2011). Hardness testing: principles and applications. ASM International.

FIGUEIRA FILHO, Domingos.TA. Dureza de corpos sinterizados.2013.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6157: materiais metálicos-determinação da resistência ao impacto em corpos de prova entalhados simplesmente apoiados: método de ensaio. ABNT, 1980.

Pinto, André Luis. "Avaliação do Comportamento Mecânico Tenacidade a Fratura da Liga de Alu-mínio 7075-T651." CIPEEX 1 (2015).

SOUZA, S. A. de. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Edgard Blucher, 5.ed., São Paulo, 1982.

Site:https://www.docsity.com/pt/relatorio-ensaio-de-impacto-Charpy/4839978/. Acesso em: 26/09/2019

http://portuguese.aluminumalloyplate.com/sale-10372059-2324-t39-aerospace-aluminum-alloys-a2024-large-size-aircraft-grade-aluminum-thin-sheet-t3.html. Acesso em: 26 de outubro de 2019

COLPAERT; Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 3ª Edição, Editora Edgarg Blücher Ltda, São Paulo – 1974.

http://panantec.com.br/jinan/pen/pen.htm. Acessado em 13 de outubro de 2019.

Downloads

Publicado

2022-03-17