Análise de estabilidade de combustível diesel em veículos de pátio
Um estudo comparativo
Palavras-chave:
Poluentes, Biodiesel, EstabilidadeResumo
Nos dias atuais as preocupações ambientais tem sido destaque em todo o mundo, promovendo estudos de avaliação e redução dos impactos no ecossistema. A vigésima primeira Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, COP 21, contou com a presença de representantes de 195 países que firmaram um acordo para redução dos níveis de poluentes atmosféricos nos próximos anos. Um ano depois, a COP 22 culminou com novas metas entre os países participantes. Os motores a diesel representam fontes dos gases tóxicos monóxido de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos não queimados e metais e cinzas na forma de material particulado. No Brasil, uma das estratégias do governo federal para redução destes problemas, é elevar o teor de biodiesel no diesel comercial distribuído nacionalmente, considerando que o biocombustível possui algumas vantagens em relação ao diesel mineral, sendo a principal delas, o fato de ser um combustível de origem renovável. Todavia, o biodiesel apresenta maior suscetibilidade à degradação quando comparado ao diesel mineral, relacionada principalmente à ação de bactérias, oxidação e absorção de umidade do ambiente. Neste trabalho, três veículos foram abastecidos com dois tipos de diesel aditivado e um diesel comum, ambos contendo 7 % de biodiesel. Os veículos foram mantidos estáticos no pátio por 90 dias, sendo coletadas alíquotas semanais do interior do tanque para avaliação das propriedades físico-químicas coloração e aspecto, lubricidade a 60 °C, viscosidade cinemática a 40 °C, massa específica e destilação automática. Ao final do teste, observou-se que os combustíveis aditivados pelo autor apresentaram melhor desempenho, sendo os aditivos indispensáveis para manutenção da qualidade do combustível pelo período indicado.