Goiânia e a urbanização do Oeste: demografia, fronteira agrícola, áreas verdes e mananciais

Autores

  • Anderson Dutra e Silva
  • Carlos Christian Della Giustina
  • Sandro Dutra e Silva

Palavras-chave:

Goiânia, história ambiental, Marcha para o Oeste, cidades sustentáveis

Resumo

Este projeto de pesquisa pretende analisar, a partir de pressupostos teórico-metodológicos da história ambiental, a transformação da natureza e o potencial da cidade de Goiânia como símbolo da Marcha para o Oeste e da fronteira agrícola. Criada na década de 1930, a nova capital do estado de Goiás materializava os desejos de modernidade e desenvolvimento, que alavancasse o “atrasado” e o isolamento territorial no ritmo impresso pelo Estado Novo. Obra do trabalho político do interventor federal Pedro Ludovico e do urbanista Attílio Corrêa Lima, já contemplava em seu projeto original a incorporação das paisagens naturais do Cerrado. No final da década de 1930 e no início da década de 1940, a cidade assume o papel simbólico de representação urbana da Marcha para o Oeste e os ideais de integração entre o litoral e o hinterland brasileiro. Assim, este estudo propõe identificar os traços urbanos que constituíram a relação entre a cidade do Oeste e os ideais de modernidade e os diferentes discursos e projetos que buscavam romper com a visão do sertão isolado. Baseando-se em fontes documentais que apontam para os traçados e discursos, esse estudo esperar identificar como a natureza foi incorporada ao projeto urbano, ou nas tentativas de rompimento e assimilação da ruralidade goiana

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Publicado

2017-11-13

Edição

Seção

Grupos de Trabalhos - Escuela de Posgrados SOLCHA