BIOCONTROLE DE Macrophomina phaseolina E PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO NA CULTURA DO GIRASSOL COM O USO DE Trichoderma sp. E RIZOBACTÉRIAS

Autores

  • Nelrilene Pereira da Silva Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Marta Cristina Corsi de Filippi Embrapa Arroz e Feijão
  • Fábio José Gonçalves AgroLab
  • Alan Carlos Alves de Souza Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica

DOI:

https://doi.org/10.37951/2595-6906.2021v5i1.6544

Palavras-chave:

antagonismo, controle biológico, Helianthus annuus

Resumo

Fungos fitopatogênicos habitantes do solo como Macrophomina phaseolina são de difícil controle, principalmente por formarem estruturas de resistência. Por se tratar de uma espécie polífaga, faz-se necessário realizar estudos para se obter diferentes formas efetivas de controle. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi testar a eficiência de microrganismos benéficos no controle biológico de M. phaseolina, e na promoção de crescimento à cultura do girassol. A presente pesquisa foi realizada em duas etapas, uma com ensaio in vitro e outra com ensaio in vivo. O ensaio in vitro foi conduzido no laboratório de análises microbiológicas AgroLab, onde realizou-se teste de pareamento de culturas com seis tratamentos e três repetições, sendo, (T1 - Trichoderma sp. + patógeno; T2 - Bacillus sp. + patógeno; T3 – B. pyrrocinia + patógeno; T4 – P. fluorescens + patógeno; T5 – B. subtilis + patógeno e T6 - somente o patógeno), avaliou-se a ocorrência de antibiose e selecionou-se os isolados mais promissores para o ensaio in vivo. O ensaio in vivo foi realizado na Unidade Experimental do laboratório AgroLab, em recipientes de 400 mL, em cultivo protegido, sendo conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado com cinco tratamentos (T1 – controle; T2 - Trichodermil®; T3 - Trichoderma sp.; T4 - B. pyrrocinia e T5 - B. subtilis) em oito repetições. Foram avaliados a capacidade dos bioagentes em suprimir a severidade da doença e, sua eficiência como promotores de crescimento para a cultura do girassol. Os parâmetros avaliados nas análises de crescimento foram: comprimento de raiz e parte aérea e, biomassa da raiz e parte aérea. Os resultados mostraram diferença significativa entre si pelo teste de F (p < 0,05). Nos testes in vitro, os isolados de Trichoderma sp., Bacillus subtilis e B. pyrrocinia reportaram melhor atividade antagônica com 10,93%, 10,26% e 3,71% de inibição do crescimento micelial do patógeno, respectivamente. Na promoção de crescimento todos os tratamentos promoveram maior comprimento da raiz e aumento da biomassa da parte aérea. Não houve diferença significativa para comprimento da parte aérea em relação a testemunha, e os isolados de B. subtilis, B. pyrrocinia e Trichoderma sp. apresentaram maior biomassa da raiz. Na severidade da doença os tratamentos com B. subtilis, B. pyrrocinia, Trichoderma sp. e Trichodermil®, apresentaram 90,5%, 81,0%, 81,0% e 62,5% de supressão do patógeno, respectivamente. Concluiu-se que estes microrganismos apresentam potencial como promotores de crescimento e biocontroladores da doença, podendo tornar-se técnica viável a ser inserida ao Manejo Integrado de Doenças.

Biografia do Autor

Nelrilene Pereira da Silva, Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA

Engenheira Agrônoma. Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. neurilene.ps@hotmail.com

Marta Cristina Corsi de Filippi, Embrapa Arroz e Feijão

Engenheira Agrônoma.  Embrapa Arroz e Feijão

Fábio José Gonçalves, AgroLab

Biólogo. Laboratório Agrolab

Alan Carlos Alves de Souza, Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica

Engenheiro Agrônomo. Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, curso de Agronomia

Downloads

Publicado

2021-03-24