A PERCEPÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA POR PACIENTES TERMINAIS: APLICAÇÃO DO WHOQOL-26

Autores

  • Matheus Henrique Mendes de Oliveira Unievangélica
  • Nathalia Carolinne Rabelo de Souza
  • Juliana Yasmim Mendonça Leão de Oliveira
  • Luma de Oliveira Campanholo
  • Cecília Magnabosco Melo
  • Viviane Lemos Silva Fernandes

Palavras-chave:

Cuidados Paliativos., Qualidade de vida, Humanização. , Doente terminal.

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes terminais que não estão sob Cuidados Paliativos (CP). Tratou-se de um estudo de campo, com pesquisa descritiva e quantitativa. O instrumento utilizado para avaliar qualidade de vida foi o WHOQOL-26, aplicado para pacientes terminais em uma unidade hospitalar da cidade de Anápolis, que não oferece o serviço de CP. Os achados trouxeram que todos os pacientes acreditam na existência de sentido em suas vidas, mas, apesar disso, a maioria (55%) respondeu estar muito insatisfeito consigo mesmo, assim como 70% dos entrevistados afirmaram terem sempre sentimentos negativos, como mau-humor, desespero, ansiedade e depressão. Essa problemática é reforçada, na medida em que, ao serem questionados sobre como avaliam a qualidade de vida deles, 60% dos pacientes responderam que a consideravam muito ruim e 55% dos pacientes consideraram a dor física como um impedimento extremo de realizar qualquer tarefa, sendo que 75% deles disseram estar muito insatisfeitos com a sua capacidade de desempenhar as atividades do dia-a-dia. Não surpreendentemente, 40% dos pacientes afirmaram estar muito insatisfeitos com o acesso aos serviços de saúde. Logo, o acesso aos CP deve ser universal, a fim de garantir controle de sinais e sintomas, além de cuidado nas outras dimensões do ser humano (psicológico, social e espiritual) e, com isso, garantir aumento da qualidade de vida e dignidade da pessoa humana.

 

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Publicado

2022-07-25

Edição

Seção

PBIC - UniEVANGÉLICA