DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL: ESTUDO MORFOLÓGICO DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS, CEREBRAIS ANTERIORES E COMUNICANTE ANTERIOR

Autores

  • Horrana Carolina Bahmad Gonçalves UniEVANGÉLICA
  • Sarah Coelho Borges Discente de Medicina na Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA.
  • Vanessa Ribeiro Discente de Medicina na Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA.
  • Wesley Gomes da Silva Docente de Medicina na Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Envelhecimento., Demência., Polígono de Willis.

Resumo

A demência é uma síndrome, que envolve comprometimentos cognitivos e de desenvolvimento com consequências socioeconômicas dos envolvidos, que resulta numa preocupação médica sobre os fatores que constituem a síndrome e que podem ser potencialmente evitáveis e amenizados. O presente trabalho tem como objetivo identificar alterações morfológicas das artérias carótidas internas, cerebrais anteriores e comunicante anterior de cérebros com demência frontotemporal (DFT) do Banco de Cérebros do Brasil Central (BCBC). Trata-se de um estudo prospectivo, em que foram utilizados como objetos de análise 8 encéfalos de portadores de DFT. Foram realizadas técnicas de dissecação do polígono de Willis e análises macroscópica e microscópica. Para isso, encaminhou-se amostras para a confecção de lâminas histopatológicas. Diante disso, observou-se alterações macroscópicas com a presença de placas de ateroma em artéria cerebral anterior do caso 6 e alteração ateromatosa na carótida interna nos casos 6 e 7, enquanto que no 8 todos os vasos apresentaram tal alteração. Por conseguinte, à microscopia, foram encontradas, no caso 1, na carótida interna esquerda, placa de ateroma com calcificação. No caso 2 a artéria cerebral direita possuía placas ateromatosas. No caso 3 a artéria cerebral anterior esquerda foi negativa para vermelho congo. No caso 4,5,6 e 7 carótidas internas direitas foram também negativas para vermelho congo, sendo a carótida interna esquerda negativa apenas no caso 6 e cerebral anterior esquerda negativa apenas no caso 7. Assim, conclui-se que os casos observados não apresentaram positividade para a proteína beta amiloide, pela técnica de vermelho congo. No entanto, foi encontrada relevante alteração vascular relacionada a formação de placas de ateroma, que geram um contraponto e importância em relação a DFT.

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Publicado

2022-07-25

Edição

Seção

PVIC - UniEVANGÉLICA