ÓLEO DE NIM NO CONTROLE DE MOSCA BRANCA NA CULTURA DO FEIJOEIRO

Autores

  • KLENIA RODRIGUES PACHECO SÁ CENTRO UNIVERSIITARIO DE ANAPOLIS - UniEVANGELICA
  • Alessandra Isadora Gomes Ramos Universidade Evangélica de Goiás
  • Isabel Djarai Djalo Universidade Evangélica de Goiás
  • Suzana Gomes da Silva Universidade Evangélica de Goiás

Palavras-chave:

Controle Natural, MIP, Feijão

Resumo

A principal praga do feijoeiro é a mosca-branca (Bemisia tabaci biotipo B) que transmite o vírus do mosaico dourado que é um causador de grande prejuízo na lavoura do feijão. Devido ao uso excessivo de agroquímicos e a identificação de populações resistentes a inseticidas, alternativas de controle como o uso do óleo de nim vem sendo estudada como uma forma de controle para mosca branca. Diante disso, o objetivo do trabalho foi verificar o uso de diferentes concentrações do óleo de nim no controle da mosca branca no feijoeiro. O experimento foi conduzido na unidade experimental da UniEVANGÉLICA, a cultivar do feijão utilizada foi a BRS 104 da Embrapa. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e cinco repetições, sendo eles: T1: Testemunha; T2: óleo de nim na concentração de 1%; T3: óleo de nim na concentração de 3%; T4: óleo de nim na concentração de 5%; T5: óleo de nim na concentração de 7%; T6: óleo de nim na concentração de 10%. O ensaio foi implantado em vasos de 10 L com solo e adubados com 15 gramas de NPK 5-25-15 em cada vaso. Foram realizadas duas aplicações dos tratamentos no intervalo de sete dias. As avaliações de adultos da mosca-branca foram realizadas com análise de um trifólio por planta e para ninfas de até 3º instar em cinco trifólios ao acaso em cada vaso. Foi observado que para ninfas, o uso do óleo de nim a partir da concentração de 1% e para adultos a partir da concentração de 3%, reduziram significativamente a quantidade mosca branca quando comparados com a testemunha. Conclui-se que o óleo de nim reduz a incidência de ninfas e adultos de mosca branca na cultura do feijoeiro.

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Publicado

2022-07-25

Edição

Seção

PBIC - UniEVANGÉLICA