AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE CIRURGIÕES-DENTISTAS DA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE CÂNCER BUCAL

Autores

  • Danielle Batista UniEVANGELICA
  • Gabriel Carneiro de Oliveira Universidade Evangélica de Goiás- UniEVANGÉLICA
  • Amanda Barroso da Silva Universidade Evangélica de Goiás- UniEVANGÉLICA
  • Gabrielly Caetano de Souza Universidade Evangélica de Goiás- UniEVANGÉLICA
  • Mayara Barbosa Viandelli Mundim Universidade Federal de Goiás
  • Liliane Braga Monteiro dos Reis Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Câncer Bucal, Profissional de Saúde, Atenção Primária à Saúde, Cirurgião-dentista.

Resumo

Objetivo: Analisar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas das Unidades de Saúde da Família de Anápolis-GO, a respeito do câncer bucal. Métodos: Estudo quantitativo com cirurgiões-dentistas das equipes de saúde da família do município de Anápolis-GO. A coleta de dados ocorreu por meio do aplicativo Google Forms. Foram coletados dados sobre o perfil demográfico, conhecimento sobre prevenção, diagnóstico e tratamento e atitudes e práticas frente ao tema. Os dados foram coletados entre 11/2020 e 02/2021, tabulados e analisados por meio de estatística descritiva, utilizando-se o programa IBM SPSS 22,0. Parecer CEP UniEVANGÉLICA número 3.848.550. Resultados: Taxa de resposta de 23,9% (N=16), com 68,8% do sexo feminino, idade média de 37,5 anos (DP=14,4), tempo médio de graduação de 14,6 anos (DP=9,6). Sobre o nível de conhecimento do câncer bucal 18,8% (n=3) consideraram regular e os demais entre bom e ótimo. Quanto a epidemiologia do câncer de boca, 87,5% (n=14) declarou ser mais prevalente no sexo masculino enquanto os demais afirmaram não haver diferença entre os gêneros. Sobre a faixa etária em que a prevalência é maior 81,3 % (n=13) afirmou ser acima de 40 anos e os demais declaram que não saber responder (n=2) ou afirmaram ser até os 40 anos (n=1) e 50% respondeu que o carcinoma de células escamosas é a neoplasia mais prevalente na boca. Um profissional respondeu não saber sobre as características clínicas mais prevalentes compatíveis com a hipótese de câncer de boca e 87,5% (n=14) declarou se sentir capacitado para realizar uma biópsia. Grande parte dos participantes 93,8% (n=15) expressou a vontade de participar de algum curso de atualização sobre o tema. Conclusões: Considerando que o câncer de boca deve ser de domínio do cirurgião-dentista que atua na atenção básica, os achados do presente estudo sugerem que intervenções educacionais e de treinamento são necessárias para melhorar as medidas preventivas que podem levar à redução da mortalidade e morbidade por câncer bucal.

Biografia do Autor

Mayara Barbosa Viandelli Mundim, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Odontologia pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás, Brasil. Professora do Curso de Odontologia da Universidade Evangélica de Goiás.

Liliane Braga Monteiro dos Reis, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Odontologia pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás, Brasil. Professora do Curso de Odontologia da Universidade Evangélica de Goiás.

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Publicado

2022-07-25

Edição

Seção

PBIC - UniEVANGÉLICA