ESTRESSE E COPING EM UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Valdeir leite santos (62)981216545
  • Renata Silva Rosa Tomaz

Resumo

Existem várias formas de conceitualizar o termo estresse e sua influência na área da saúde e do bem-estar físico e mental do ser humano.  Desde o século XIV esta terminologia era utilizada para designar dificuldades, angustias e ansiedades. Atualmente, ainda se emprega a palavra estresse para definir estados de humor ou cansaço, porém estudos e pesquisas científicas abordam a temática de forma sistemática.

Selye (1936) definiu estresse como uma resposta fisiológica, na qual um conjunto de defesas sanguíneas atuava no corpo com a finalidade de proteger o organismo de fatores maléficos provenientes do ambiente, incluindo os estímulos psicológicos (citado por Zanini, 2003). Lazaruz e Folkman (1984) atribuem três categorias a teoria do estresse: uma que enfatiza a resposta do sujeito ao estressor, outra que prioriza o estímulo estressor, e por fim, a que compreende a interação entre indivíduo e ambiente, ou seja, resposta e estressor.

O modelo interacional define a última categoria, que trata o estresse como um fator individual e ambiental, unido às duas categorias anteriores. Nesta perspectiva Lazaruz e Folkman (1984) definem o estresse como “um relacionamento particular entre a pessoa e o ambiente que é avaliado pela pessoa como sobrecarregando ou excedendo seus recursos e implicando em risco ao seu bem-estar” (p. 19). Também o classificam em três formas distintas: prejuízo, ameaça e desafio.

O prejuízo também descrito como dano, acontece de forma que o indivíduo enfrenta algo já ocorrido, ou seja, uma situação passada. A ameaça é o enfrentamento de uma possibilidade de um dano ou prejuízo, passado, que pode ocorrer num futuro próximo. No desafio o indivíduo enfrenta o problema com persistência e com autoestima (Zanini, 2003).

De acordo Tarnowski e Carlotto (2007) um fator que contribui para este adoecimento é a dificuldade de adaptação da saída do ensino médio para a entrada no ensino superior. Este estranhamento ocorre não apenas devido à metodologia de ensino e à mudança brusca no conteúdo das disciplinas, fatores como a socialização, maior autonomia, novas regras e responsabilidade. Assim todas estas variáveis podem influenciar na ocorrência de estresse entre universitários.

Por isso este trabalho visa compreender a relação entre estresse e estratégias de enfrentamento em universitários.

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Publicado

2019-01-24

Edição

Seção

PVIC - UniEVANGÉLICA