Coação e intimidação física: o espelho e os fragmentos do terrorismo no Brasil.

Resumo

A presente submissão destaca a conceituação de terrorismo evidente no cenário internacional vinculado às circunstâncias de imposição do medo, ódio e repressão a determinados grupos com um fim específico a ser atingido, sendo ele político, social ou ideológico relacionado ao cenário brasileiro em questão. Afinal, ainda não se tem histórico de práticas terroristas diretas no Brasil, no entanto, muitas condutas nacionais e “padrões” considerados corretos ao próprio ponto de vista se assemelham às características da transgressão causada pelo terrorismo, como a vivência carioca mediante a dominação dos traficantes nas favelas no estado do Rio de Janeiro. Nessa mesma análise, pode-se considerar que muitos traficantes cariocas podem se espelhar e ter como atitude reflexo, as posturas terroristas extremistas externas, fazendo com que seja uma nuance palpável como as facções que são formadas e agem de maneira amplamente contraditória aos preceitos sociais. À vista disso, a Constituição Federal de 1988 resguarda princípios que devem ser seguidos por toda a nação, porém, no corpo do texto é útil constatar que muitas situações se tornam ilegítimas e absolutamente teóricas, onde a legislação e as autoridades responsáveis como as policiais são deterioradas pelos regimentos individuais de uma determinada comunidade como no “Complexo do Alemão” e se torna algo amplamente impraticável constitucionalmente.