PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA EM ESTUDANTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA
Palavras-chave:
Síndrome metabólica. Estudantes. Prevalência.Resumo
Introdução: O aumento do peso e os hábitos de vida inadequados vem se tornando comum na comunidade universitária, elevando as chances da presença de síndrome metabólica, se tornando um grande problema de saúde pública mundial. Objetivo: Verificar a prevalência dos fatores de risco para síndrome metabólica em estudantes do curso de fisioterapia. Métodos: O estudo foi de caráter observacional transversal de cunho descritivo, realizado com estudantes do curso de fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. A massa corporal foi encontrada através de uma balança digital e a estatura por um estadiômetro, a partir destes valores, utilizou-se o cálculo peso/estatura² para a identificação do índice de massa corporal (IMC). A circunferência de cintura (CC) foi mensurada através de uma fita métrica posicionada entre a crista ilíaca e a última costela. Para aferição da pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foi utilizado aparelho semiautomático. A coleta de sangue foi realizada em jejum, dosando triglicerídeos, glicemia e HDL através do método colorimétrico enzimático. Os dados foram expressos em média, desvio-padrão, frequência e porcentagem. Resultados: Participaram do presente estudo 111 estudantes do curso de fisioterapia, sendo 91 (82%) do sexo feminino e 20 (18%) do sexo masculino. A média da idade, peso, altura e IMC, foram 21,06 (±3,20) anos, 62,59 (±10,90) kg, 164,55 (±17,47) cm e 22,67 kg/m² (±3,65), respectivamente. A prevalência de síndrome metabólica foi de 3,6% (n=4), todos do sexo feminino. Quando analisados os fatores de risco individualmente, observou-se que 33,3% (n=37) dos estudantes estavam com HDL baixo, a CC estava elevada em 15,3% (n=17), a PAS e PAD em 7,2% (n=8), os triglicerídeos em 7,2% (n=8) e a glicemia em 4,5% (n=4). Conclusão: A prevalência de síndrome metabólica foi pequena nos estudantes do curso fisioterapia, afetando somente o sexo feminino. O HDL foi o fator de risco mais presente nessa população.