INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS OFERTADA A UMA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE NO ESTADO DE GOIAS

Autores

  • Glaucia Meirelles
  • Marcos Andre Matos

Palavras-chave:

privados de liberdade, intervenções não farmacológicas, tuberculose

Resumo

A tuberculose, infecção causada pelo Mycobacterium tuberculosis, assim como a COVID-19, cujo a gente é o coronavírus SARS-CoV-2 são agravos de grande magnitude nos perfis de morbimortalidade atuais, em especial em ambientes de aglomerações e insalubridade, como os presídios. Estimar a prevalência de tuberculose em indivíduos privados de liberdade submetidos a projeto de intervenção não farmacológica para COVID-19. Estudo de corte transversal conduzido com 210 indivíduos de uma unidade prisional de Goiânia, Goiás. Trata-se de um recorte do estudo matriz intitulado “Ensaio clínico randomizado para avaliar a efetividade da aplicação de um conjunto de intervenções não farmacológicas para COVID-19 em indivíduos privados de liberdade e agentes de segurança prisional” (CEP nº 2.453.967). Os dados foram obtidos por meio de entrevista face a face e por coleta de amostra de escarro para a realização de exame direto - pesquisa de BAAR. O grupo investigado construiu-se, majoritariamente, de adultos jovens, solteiros, com baixa escolaridade e renda. A totalidade reportou ter conhecimento sobre a tuberculose, embora somente 39% responderam de forma correta os aspectos clínicos, bacteriológicos e preventivos da tuberculose. Cabe destacar que os casos positivos estavam na unidade prisional em estudo há apenas 2 dias, e na fase inicial da doença. As medidas não farmacológicas para o enfrentamento da COVID-19 se mostraram efetiva para a tuberculose, o que particularmente pode contribuir para o alcance da meta de eliminar essa epidemia secular como problema de saúde pública até 2030.

Referências

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Publicado

2022-11-30

Edição

Seção

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