COMPORTAMENTO SUBAGUDO DA GLICEMIA EM ADULTOS COM DIABETES TIPO 1 APÓS SESSÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA

Resumo

A hiperglicemia permanente é um distúrbio metabólico comum, que pode ter diferentes etiologias, e em é agrupada em um grupo patológico comum chamado de Diabetes Mellitus (DM), neste grupo, quando o mecanismo fisiopatológico é autoimune ou idiopático, mas que gera a hiperglicemia devido deficiência na produção de insulina, caracteriza-se então o Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). O Diabetes Mellitus como um todo, está correlacionada com complicações crônicas micro e macrovasculares: elevando a taxa de mortalidade e a redução da qualidade de vida (SBD, 2017; ADA, 2020) e precisa ser melhor estudada.

Neste contexto, compreender o tratamento do DM1 é imprescindível, visto que está é irreversível, a American Diabetes Assocation (ADA, 2020) elenca a tríade do tratamento do DM1 que é insulina terapia, nutrição e exercício.

Existem estudos que evidenciam que o exercício, tanto aeróbico quanto anaeróbico, apresenta relevância clínica devido sua redução aguda, porém, crônica da glicemia em pacientes com DM1 (TONOLI et al., 2012). Yardley et al (2013) comparou os efeitos agudos durante e no período pós exercício em diabéticos tipo 1, ativos, em protocolos tradicionais de 2 diferentes exercícios: um aeróbico, e o outro de força.

Com base na importância desta temática visando o melhor controle do paciente com DM1, e a escassez de estudos nesta temática, o objetivo do presente estudo é avaliar o comportamento subagudo da glicemia em adultos com DM1 após sessão de exercícios de força, em um ensaio clínico randomizado.