REPRODUTIBILIDADE DA MEDIDA CINEMÁTICA BIDIMENSIONAL DO MOVIMENTO DE AGACHAMENTO PROFUNDO OVERHEAD POR FOTOGRAMETRIA: UMA NOVA FORMA DE ANALISAR AS LIMITAÇÕES DE MOBILIDADE ARTICULAR.
Palavras-chave:
reprodutibilidade., agachamento, fmsResumo
A mobilidade articular pode ser desenvolvida a partir de diferentes aplicações de técnicas, tal como alongamentos, liberações miofasciais, ou com base em um conjunto de técnicas passivas de terapia manual [1, 2]. Tais procedimentos, em geral, tem por objetivo central a manutenção de um componente fisiológico essencial para saúde humana, bem como, para o desenvolvimento do desempenho físico e esportivo. Atualmente, o conceito de mobilidade articular tem conflitado com alguns parâmetros da literatura, e se distanciando da ideia do desenvolvimento da valência física flexibilidade, sendo dado um novo sentido ao termo mobilidade ou mobilização.
A literatura mostra que uma das formas que podemos avaliar a competência móvel global articular, é a partir do movimento de agachamento profundo, uma vez que o mesmo exiba rebuscada complexidade e necessidade de uma série de ativações musculares coordenadas entre membros inferiores e tronco, o que torna o movimento uma fonte de entendimento do comportamento das articulações humanas. Ampliando essa ideia, considerando demandas adicionais de membros superiores e coluna torácica, recentemente o padrão de movimento do agachamento profundo com os braços acima da cabeça (overhead squat) passou a ser um novo recurso para se analisar o comportamento articular frente a uma tarefa de maior complexidade, visto que exista a necessidade de se estabilizar segmentos proximais (escapulas, principalmente), para mobilizar coluna torácica e articulação de ombro, juntamente com o restante das demais mobilizações articulações existentes [3-5].
Então, considerando o uso frequente desses artifícios avaliativos quantitativos ou qualitativos em academias de ginástica, há a necessidade de se estabelecer se tal recurso produziriam significativa confiabilidade no momento que decidimos avaliar a população [6].
Referências
Referências
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