IMPRESSÃO 3D DE PEÇAS ANATÔMICAS COMO FERRAMENTAS DE EDUCAÇÃO E AUXÍLIO NA PRÁTICA CLÍNICA
Palavras-chave:
impressão 3d, peças anatômicas, prática clínicaResumo
A impressão 3D é definida pela utilização de materiais sintéticos ou células e outros produtos biológicos na impressão por empilhamento para a montagem de tecidos e órgãos a partir da deposição de camadas, auxiliada por computador (Oliveira et al., 2017; Louredo et al., 2021). Essa técnica pode ser utilizada na medicina regenerativa e na reprodução de peças anatômicas mais detalhadas, as quais podem ser úteis na preparação pré-operatória e no ensino da anatomia (Duarte et al., 2021). Envolve a criação de objetos físicos a partir de sua representação geométrica em um arquivo digital, pela adição sucessiva de diferentes materiais (Araujo et al., 2021).
Essa tecnologia tornou-se mais popular na educação médica, apresentando diferentes aplicações, incluindo os modelos anatômicos para fins educacionais, os quais têm como principal objetivo fornecer oportunidades para os estudantes. Escolas de medicina, hospitais e instituições de saúde podem usar os modelos 3D para melhorar a avaliação clínica de diversas patologias, além de serem utilizados no planejamento cirúrgico antes da operação, a exemplo da neurocirurgia (Matozinhos et al., 2017; Edelmers et al., 2021).
Modelos tridimensionais têm sido inseridos na área da educação como uma ferramenta de ensino da anatomia e outras disciplinas, com o intuito de complementar as aulas. Isso se dá devido à dificuldade de aquisição de peças anatômicas humanas, bem como a manipulação restrita ao laboratório anatômico, limitando o processo ensino-aprendizagem (Henrique, 2018; Wu et al., 2018).
Nesse contexto, difundir o conhecimento a respeito de tal tecnologia é fundamental para que a bioimpressão seja cada vez mais reconhecida e utilizada. Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar a importância da impressão 3D no processo ensino-aprendizagem, bem como avaliar sua aplicação na prática clínica.
Referências
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