RESPOSTAS AGUDAS DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) X CONTÍNUO DE MODERADA INTENSIDADE SOBRE PARÂMETROS DE AFETIVOS E ANSIEDADE EM PACIENTES COM TRANSTORNO BIPOLAR.

Autores

  • Keven Brandan Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Daiane Cristina Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Davi Caixeta Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Adriano Coelho Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Anne Caroline Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Fernanda Pereira Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Thiago Albernaz Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • David Santos Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Silvio Roberto Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Danielly Carrijo Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Rafael Santos Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Pedro Augusto Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Alessandro Oliveira Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Marcelo Magalhães Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Sérgio Machado Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Alberto Sá Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

saúde mental, depressão, exercício físico

Resumo

O sedentarismo é um problema de saúde pública que acomete cerca de 31% da população mundial. Tal fator de risco é comumente observado em diferentes transtornos mentais, e diretamente associado aos sintomas do transtorno de humor bipolar (TB) [1]. É bem descrito na literatura também que um baixo valor do consumo máximo de oxigênio (VO2Máx) [2], representaria um prognóstico negativo para saúde, resultando em mais graves manifestações sintomáticas da doença [1], bem como, maior incidência de comorbidades associadas, e um risco aumentado de mortalidade.

Neste sentido, os efeitos agudos e/ou crônicos promovidos pelo exercício aeróbio ao condicionamento físico são bem definidos e claros na literatura em praticantes saudáveis, porém, sobre a saúde de pacientes com transtorno de humor, estes precisam de maior fortalecimento. Segundo tal racional, faz sentido pensar que o exercício físico em pacientes bipolares poderia exibir o potencial terapêutico necessário para influenciar positivamente os efeitos deletérios proporcionados tanto por comorbidades associadas ao baixo condicionamento físico, quanto aos diretamente atribuídos pelos sintomas da doença [3-5].

Atualmente o exercício intervalado de alta intensidade (HIIT) tem sido privilegiado como escolha de intervenção para diferentes grupos de pessoas. Apesar de parecer uma estratégia promissora, merece ser destacado que HIIT pode gerar consequências negativas, como o estresse mental aumentado, elevação dos níveis de ansiedade, um estado afetivo negativo, humor deprimido, em suma, agravando os sintomas do TB [6]. Por isso, para tais respostas faz-se necessário a investigação intensiva das influências do modelo HIIT sobre a ótica do TB.

Referências

Galper, D.I., M.H. Trivedi, C.E. Barlow, A.L. Dunn, and J.B. Kampert, Inverse association between physical inactivity and mental health in men and women. Med Sci Sports Exerc 2006. 38:173-8.

Shah, A., et al., Exercise tolerance is reduced in bipolar illness. J Affect Disord 2007. 104:191-5.

Mattson, M.P., S. Maudsley, and B. Martin, BDNF and 5-HT: a dynamic duo in age-related neuronal plasticity and neurodegenerative disorders. Trends Neurosci 2004. 27:589-94.

Alsuwaidan, M.T., A. Kucyi, C.W. Law, and R.S. McIntyre, Exercise and bipolar disorder: a review of neurobiological mediators. Neuromolecular Med 2009. 11:328-36.

Dey, S., Physical exercise as a novel antidepressant agent: possible role of serotonin receptor subtypes. Physiol Behav 1994. 55:323-9.

Saanijoki, T., et al., Affective Responses to Repeated Sessions of High-Intensity Interval Training. Med Sci Sports Exerc 2015. 47:2604-11.

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Publicado

2022-11-30

Edição

Seção

_CIPEEX