PODE A ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA DE CORRENTE CONTÍNUA AUMENTAR O ARCO DE MOVIMENTO DE QUADRIL EM INDIVÍDUOS RECREACIONALMENTE TREINADOS?

Autores

  • Pedro Augusto Inácio Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA
  • Anne Caroline de Almeida Rodrigues UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Fernanda Pereira da Silva Rocha UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Thiago Albernaz UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • David dos Santos Nascimento UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Adriano Coelho Silva UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Silvio Roberto Barsanulfo Junior UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Danielly Carrijo Pereira dos Santos UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Davi Costa Caixeta UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Rafael dos Santos Cardozo UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Alessandro Oliveira de Carvalho UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Marcelo Magalhães Sales UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Sérgio Machado UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás
  • Alberto Souza de Sá Filho UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás

Palavras-chave:

eletroestimulação, corrente contínua, transcraniana

Resumo

 A eletroestimulação transcraniana de corrente contínua (tDCS) vem ganhando notoriedade como uma importante ferramenta fisioterapêutica voltada ao tratamento de diferentes doenças, tais como, fibromialgia, reabilitação diante de acidentes vasculares encefálicos, e em pacientes depressivos, com significativas respostas sobre a cognição, desempenho motor e alteração na percepção de dor (MATIAS 2017; JAGERSBACHER 2015). Além disso, a influência da tDCS vem também sendo amplamente estudada no contexto do desempenho físico, conferindo respostas favoráveis sobre a força e performance aeróbias [1, 2].

Recentemente, a flexibilidade, valência física de grande representatividade em diferentes cenários esportivos, passou a ser alvo de investigação a partir da influência do recurso de tDCS [3, 4]. O estudo de Henriques et al. (2019) publicado recentemente, analisou esse efeito de tDCS em indivíduos saudáveis sedentários e observaram que a estimulação anódica na região do córtex pré-frontal dorsolateral (PFCDL) aumentou significativamente o arco de movimento (p = 0,001), enquanto a estimulação catódica inibiu significativamente essa medida (comparação entre grupos e entre controle) [5]. A dor parece ter sido modificada também diante da estimulação anódica, sugerindo uma modulação positiva sobre percepção de dor.

Então, partindo do pressuposto de que o requerimento da flexibilidade se posiciona como uma necessidade em diferentes modalidades esportivas, e que a tDCS ainda não foi amplamente estudada em indivíduos recreacionalmente treinados, é justificável que seja considerado para estudo, considerando ser um recurso ergogênico lícito de baixo custo e não invasivo.

 

 

Referências

Conceicao, N.R., et al., Aerobic Exercise Combined With Transcranial Direct Current Stimulation Over the Prefrontal Cortex in Parkinson Disease: Effects on Cortical Activity, Gait, and Cognition. Neurorehabil Neural Repair 2021. 35:717-728.

Donde, C., et al., Transcranial direct-current stimulation (tDCS) for bipolar depression: A systematic review and meta-analysis. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry 2017. 78:123-131.

Lattari, E., et al., Can transcranial direct current stimulation on the dorsolateral prefrontal cortex improves balance and functional mobility in Parkinson's disease? Neurosci Lett 2017. 636:165-169.

Pol, F., M.A. Salehinejad, H. Baharlouei, and M.A. Nitsche, The effects of transcranial direct current stimulation on gait in patients with Parkinson's disease: a systematic review. Transl Neurodegener 2021. 10:22.

Henriques, I.A.D., et al., Can transcranial direct current stimulation improve range of motion and modulate pain perception in healthy individuals? Neurosci Lett 2019. 707:134311.

ACSM, ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription ed. Lippincott®. 2021: 11th Edition.

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Publicado

2022-11-30

Edição

Seção

ICEX_CIPEEX