CAPACIDADE DE DISPERSÃO DE COTESIA FLAVIPES (CAMERON) (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) NA REGIÃO DO VALE DO SÃO PATRÍCIO

Autores

  • Alan Carlos de Oliveira Castro
  • Marco Túlio Pimenta Oliveira
  • Daniel Ferreira Caixeta

Palavras-chave:

Cana de Açúcar, Diatraea Saccharalis, Parasitóide, Voo, Armadilha

Resumo

Sabe-se que a liberação e captura é uma das principais estratégias para estudar o voo dos insetos em condições de campo, desse modo, é possível determinar o raio de dispersão de um parasitóide em diversos agroecossistemas. Os ensaios para avaliar a capacidade de dispersão de C. flavipes foram conduzidos em área comercial de cana de açúcar na Usina Jalles Machado S/A. Os insetos foram liberados no ponto central e as armadilhas foram espaçadas a um metro entre si, até a distância máxima de 20 metros nos sentidos norte, sul, leste e oeste (dois pontos no total). As armadilhas foram coletadas 72 horas após a liberação em campo. Cerca de 7,8% dos 8850 indivíduos deixados em cada ponto de liberação morreram no local. Após a coleta e avaliação do conteúdo das armadilhas, constatou-se que houve captura de até 16 indivíduos marcados por armadilha. No ensaio 1 foram capturados 0,47% dos indivíduos liberados, e no ensaio 2 cerca de 0,58%. Ao todo, foram recuperados 87 indivíduos marcados, e 87% foram capturadas até 4 metros. A distância máxima de voo no campo foi de 17 metros. Observou-se que 87,3% das fêmeas marcadas foram capturadas até cinco metros de distância do ponto de liberação, de seis a dez metros foram capturados 10,3%, de onze a 15 metros 1,14%, e de 15 a 20 metros 1,14%. Assim, a distancia máxima de voo de indivíduos em campo foi de 17 metros, e a maioria dos indivíduos liberados foram capturados próximos ao ponto de liberação.

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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

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