EDUCAÇÃO PRISIONAL

Autores

  • Lucas Felipe Dos Santos
  • Elaine Inácio Fernandes Naves
  • Cristiane Borges da Silva

Palavras-chave:

Educação, Prisional, Recuperação

Resumo

O Sistema prisional brasileiro passa por uma crise sem precedentes. Por todo o país espalham-se evidências de um acelerado e perigoso processo de deterioração. As prisões são uma bomba-relógio que a sociedade resiste a enxergar, apesar da frequência e da selvageria das rebeliões. Durante muitos anos, ninguém dentro do sistema penitenciário se preocupou com a capacitação profissional do interno penitenciário. Hoje, ainda timidamente, inicia-se tal discussão. Acreditam que, pela da qualificação profissional dos internos, se consiga inseri-los (ou reinseri-los) no mercado da força de trabalho. Várias são as indagações que merecem a nossa atenção, dentre elas: qual o real papel da educação no sistema penitenciário? Como deve se efetivar uma educação para adultos privados de liberdade? Elenice Maria Onofre, salienta que a escola é um espaço que não precisa funcionar pelo avesso, podendo desempenhar um papel importante no resgate do status de cidadão, sendo o professor figura relevante no estabelecimento do vínculo de confiança que o aprisionado perdeu ao ser afastado da sociedade. Para tanto, é preciso desmascarar educação à população carcerária como um benefício ou mesmo um privilégio concedido a criminosos, e avançar junto à sociedade no entendimento de que a educação é um direito de todos, de acordo com Miguel Arroyo, sem distinções, e um dever do Estado. Compreendida em uma concepção macro, devese defender que “ a educação na prisão não é apenas ensino, mesmo que devamos ter certeza de que a aprendizagem de conhecimentos básicos esteja assegurada, a educação deve ser, sobretudo: desconstrução/reconstrução de ações e comportamentos.

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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

CIPEEX 2015 - FACEG - Comunicação Oral