RELATO DE CASO: CUIDADOS PALIATIVOS EM RN COM OSTEOGÊNESE IMPERFEITA TIPO II
Palavras-chave:
Cuidados Paliativos, ConfortoResumo
Relato de caso: paciente S.V.A.S. recebeu diagnóstico de osteogênese imperfeita tipo II durante o pré-natal. Frente o prognóstico reservado da doença, a equipe multidisciplinar, em conjunto com a família, optou por mantê-lo em cuidados paliativos. Paciente evoluiu com insuficiência respiratória e foi a óbito no segundo mês de vida. Discussão: A morte em pediatria é um evento normalmente não-esperado, embora seja uma realidade inquestionável. Os pacientes fora de possibilidade de cura recebem, invariavelmente, assistência inadequada, ora insuficientes, ora exageradas e desnecessárias. Os Cuidados Paliativos surgem como alternativa para preencher a lacuna existente nos cuidados ativos a esses pacientes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cuidados paliativos são ações ativas e integrais prestadas a pacientes com doença progressiva e irreversível, e a seus familiares. É fundamental o controle da dor e demais sintomas mediante a prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual. O Cuidado Paliativo é uma intervenção precoce que deve ser instituída no tempo do diagnóstico por meio do curso da terapia curativa. Quando o processo de doença não responde mais às intervenções curativas, o foco do cuidado passa a ser a maximização da qualidade de tempo que a criança e seus familiares passam juntos enquanto se minimizam o sofrimento e a dor. Os Cuidados Paliativos não são a filosofia do cuidado que substitui os esforços curativos ou que estendam o tempo de vida. Ao II Congresso Internacional de Pesquisa, Ensino e Extensão Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA contrário, a terapia curativa e a que maximiza o conforto e a qualidade de vida devem se sobrepor como componentes do cuidado.