ESTUDO FITOQUÍMICO DAS RAÍZES E FLORES DE AUGUSTA LONGIFOLIA (SPRENG.) REHDER (RUBIACEAE)

Autores

  • Erick de Oliveira Lemes
  • Rafael Choze
  • Joel Rocha da Silva
  • Daiana da Silva Vargem

Palavras-chave:

Augusta longifolia, Rubiaceae, Raízes, Flores

Resumo

A família Rubiaceae é composta por cerca de 650 gêneros e 13.000 espécies, e representada por ervas, arbustos, árvores e cipós, principalmente de distribuição tropical e subtropical. No Brasil a família Rubiaceae é representada por 2.000 espécies distribuídas em 110 gêneros. Segundo recentes filogenias moleculares, Augusta é posicionada na subfamília Ixoroideae, mais especificamente como gênero irmão de Wendlandia. Estudos realizados por Choze et al. (2010), revelaram a presença de cumarinas, triterpenos e flavonoides nas cascas do caule e folhas de Augusta longifolia. O presente estudo teve como objetivo realizar um comparativo dos metabólitos secundários presentes nas raízes e flores da espécie com os metabólitos encontrados no trabalho de Choze et al. (2010). As raízes e flores foram secadas em estufa com circulação de ar a 40ºC e, em seguida pulverizadas em moinho de facas marca Marconi, obtendo-se, respectivamente, 400 g e 800 g de material. O pulverizado de cada parte da planta foi sucessivamente extraído (4 x 72 horas) com álcool etílico à temperatura ambiente sob repouso. Ao final obteve-se 5 g de extrato bruto das raízes e 8,5g de extrato das flores. O estudo químico das raízes resultou no isolamento e identificação dos esteróides β- sitosterol (3 mg) e estigmasterol (6 mg), da cumarina, além dos flavonóides naringenina (5,25 mg), kaempferol (6,6 mg) e quercetina (6,6 mg). Das flores foram isolados o flavonóide miricetina (9 mg) e os mesmos esteróides obtidos das raízes da espécie.

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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

(UniEVANGÉLICA Anápolis) - Poster