CORRELAÇÃO ENTRE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA E A RENDA FAMILIAR: UM RELATO DE EXPERIENCIA

Resumo

o aleitamento materno é de suma importância tanto para a mãe quanto para o seu bebê. Além de nutrir, saciar a necessidade hídrica e reduzir a morbimortalidade por doenças infecciosas, o leite materno também supre a carência afetiva e psicológica da criança. De acordo com a literatura, o período de amamentação está intimamente relacionado aos fatores econômicos da família do bebê, prevalecendo ocorrências de desmame precoce com a baixa renda familiar. Objetivo: descrever a atividade extensionista realizada sobre aleitamento materno em um bairro de AnápolisGO. Metodologia: foram entrevistadas 58 mães com o objetivo de levantar as seguintes informações: se houve amamentação do filho, por quanto tempo e qual a importância do aleitamento. Além disso, coletou-se dados socioeconômicos da família. Resultados: o Ministério da Saúde (MS) preconiza que o aleitamento materno deve ser exclusivo até, no mínimo, os 6 primeiros meses de vida da criança. Vários são os fatores, entretanto, que influenciam nesse contexto. O meio em que vive a nutriz, o baixo poder aquisitivo, a pouca escolaridade e a idade materna estão relacionados ao desmame precoce no Brasil. De 58 mães entrevistadas, 24 (41%) relataram desmame precoce, tendo como fator de agravo a baixa renda. Supõe-se que esse achado se justifique, em parte, pelas frequentes ações de educação em saúde na comunidade anapolina voltadas ao incentivo do aleitamento materno. Conclusão: faz-se necessário, portanto, que as políticas de incentivo à amamentação perdurem e se intensifiquem ainda mais.