APLICAÇÃO DE SILICONE LÍQUIDO INDUSTRIAL E SUAS COMPLICAÇÕES: RELATO DE CASO

Autores

  • Sarah Vidal da Silva
  • Victor Falcão Pereira Costa
  • José Miguel da Silva Maciel Júnior
  • Dione Magalhães de Paiva
  • Marco Túlio Antonio Garcia Zapata

Palavras-chave:

Transexual, Silicone industrial, Siliconoma, Conduta

Resumo

A aplicação de silicone líquido industrial (SLI) é realizada clandestinamente, sendo as principais vítimas as transexuais. O SLI é usado como material de preenchimento de tecidos moles e utiliza-se aplicações em quantidades excessivas. São descritas inúmeras complicações. Objetiva-se relatar o caso de uma paciente que teve complicações decorrentes da aplicação de SLI, e comparar o manejo terapêutico adotado com aquele preconizado na literatura médica. Foi feita revisão de prontuário e de artigos científicos e comparação entre ambos os dados. Relato de Caso: paciente A.R.O., é transexual, possui 48 anos e refere que há 15 anos colocou SLI na região da coxa e das nádegas, sem intercorrências. Porém há 5 anos o silicone migrou para as pernas e começou a apresentar edema e febre, que evoluiram para aparecimento de fístulas com drenagem de secreção pustulosa nas pernas e pés. Iniciou antibioticoterapia e houve diminuição do linfedema, há diminuição da infecção nas úlceras. O SLI possui elevada capacidade de migração, portanto as repercussões clínicas ocorrem à distância do local onde ele foi colocado. O aparecimento das manifestações clínicas ocorre, em média, após 6 anos da aplicação. Quanto ao tratamento é preconizado o uso de ainti-inflamatórios, corticoides e antibióticos.

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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

(UniEVANGÉLICA Anápolis) - Poster